27 de outubro de 2024

Reeleição de Fuad fortalece Pacheco

 A reeleição do prefeito Fuad Noman, do PSD, fortalece o senador Rodrigo Pacheco como provável candidato ao governo de Minas em 2026

Só que o presidente do Senado ainda não assumiu a condição de candidato, mesmo sabendo que terá o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O senador  foi para o Senado pelo voto conservador do eleitor mineiro. Chegou a presidência do Senado com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro. Lula repetiu Bolsonaro, dandoa Pacheco o  aval a sua reeleição para o Senado.

Resta saber qual será o comportamento do eleitor conservador mineiro caso Rodrigo Pacheco realmente dispute o governador de minas. Esse deve ser o dilema do senador. Está em dúvida.

E quem seria o concorrente de Rodrigo Pacheco? O governador Romeu Sema, que deverá disputar o senado, já declarou o seu apoio ao seu vice, Mateus Simões, do Partido Novo. Trata-se de um candidato sem densidade eleitoral.

Não existe outro nome, capaz de competir com Rodrigo Pacheco.

Em São Paulo, com a reeleição do prefeito Ricardo Nunes, do MDB, quem sai fortalecido é o governador Tarcísio de Freitas, cogitado para disputar a presidência da Republica em 2026. Ele diz que prefere  continuar como governador. Mas a política é muito dinâmica. Muita coisa deverá ocorrer até 2026.

Das capitais brasileiras, o PT elegeu apenas um prefeito: o de Fortaleza. O vitorioso, Evandro Leitão, teve uma votação apertada, 50,3l%.  enquanto o seu adversário, André Fernandes, obteve 49,63%.

Em Belo Horizonte, Fuad Noman confirmou o seu favoritismo e foi reeleito, na disputa com Bruno Engler, do PL.

25 de outubro de 2024

Briga no PT é pela renovação?

 Pelo fracasso do PT nas eleições municipais, principalmente nas capitais, o partido estaria realmente empenhando em promover a renovação ou seria uma briga pelo poder?

A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, já declarou que não sai agora. Vai cumprir o seu mandato ate junho do ano que vem.

Mas os petistas que desejam uma renovação para já querem um representante de São Paulo ou do Nordeste no comando da legenda. É possível que seja uma briga pelo poder.

Quanto à renovação, ninguém tem dúvida de que o grande responsável é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não se empenhou porque não queria um concorrente. Consequentemente, vai continuar na mesma linha, pensando apenas na sua reeleição em 2026.

A renovação só será possível se ela partir das bases. O problema todo é a falta de liderança. O PT, lamentavelmente, só tem um líder: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que significa que a renovação será muito difícil.

20 de outubro de 2024

Renovar para competir

 Sem a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, qual seria o líder capaz de competir com a direita na próxima sucessão presidencial em 2026? No momento, não existe porque não houve renovação nos partidos de esquerda, principalmente no PT.

O próprio Lula não teve interesse em promover a renovação. Não queria concorrente, capaz de contestar a sua liderança. As eleições municipais mostraram isso, principalmente nas capitais e nas grandes cidades.

E a renovação começa pela cúpula dos partidos de esquerda, principalmente o PT. Já se fala no comando do Partido dos Trabalhadores com um representante do Nordeste, onde o partido ainda é muito forte. O grande problema é falta de liderança.

O PT,na maioria dos Estados, está dividido e muito fragilizado. Em Belo Horizonte, o seu candidato à prefeitura nem chegou ao segundo turno. No principal colégio eleitoral, São Paulo, o partido nem lançou candidato. Acabou apoiando Guilherme Boulos, do PSOL, que, segundo as pesquisas, pode perder a eleição.

Sem a renovação, fica difícil, realmente, competir com os chamados partidos de direita.

17 de outubro de 2024

Ricardo Nunes e Fuad Noman saem na frente

 Nas duas principais capitais brasileiras, São Paulo e Belo Horizonte, Ricardo Nunes e Fuad Noman saem na frente como candidatos à prefeitura de SP e BH, segundo mostram as últimas pesquisas. Mas a palavra final sairá no próximo dia 27, quando será realizada a eleição no segundo turno.

Em São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB, no primeiro turno, teve uma vitória apertada no confronto com o candidato Guilherme Boulos, do PSOL. Agora, Ricardo Nunes aumentou a sua vantagem.

Já em Belo Horizonte, Bruno Engler, do PL, foi o vitorioso, mas no segundo turno as pesquisas revelam que o atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, está na frente.

Ricardo Nunes, em São Paulo, tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas o seu grande cabo eleitoral é o governador Tarcísio de Freitas.

Guilherme Boulos é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos partidos de esquerda.

Até agora, o grande vitorioso é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freita. Ele abraçou, com muita firmeza, o seu candidato, Ricardo Nunes.

Em Belo Horizonte, a possível reeleição de Fuad Noman não significa uma vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já que o seu candidato Rogério Correia, do PT, foi derrotado ainda no primeiro turno.


15 de outubro de 2024

PT dividido sacrificou Rogério

 A declaração da prefeita reeleita de Contagem, Marília Campos, de que o PT deveria ter votado em Fuad Noman no primeiro turno à prefeitura de Belo Horizonte mostra claramente que o Partido dos Trabalhadores esta dividido.

Não há nenhuma surpresa. Antes mesmo da indicação do deputado petista Rogério Correia como candidato, neste mesmo espaço, dissemos que o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva era apoiar Fuad Noman, que na sucessão presidencial trabalhou  para sua eleição.

Para não se expor muito, Lula não oficializou o seu apoio a Fuad e deu um pífio apoio a Rogério, que acabou sendo derrotado.

No segundo turno, Lula e o seu partido vão apoiar o candidato do PSD. Rogério Correia, por sua vez, não tem nada a perder. A sua reeleição a deputado federal ficou mais fortalecida com a sua participação como candidato à prefeitura de Belo Horizonte.

Por incrível que pareça, Fuad Noman, do PSD, vai unir o PT no segundo turno, assim como os demais partidos de esquerda. A divisão do PT sacrificou Rogério Correia.


12 de outubro de 2024

Eleitorado contra os extremos

 Na eleição do segundo turno, é mais fácil detectar que a maioria do eleitorado brasileiro é contra os chamados candidatos extremistas ou  mais radicais. Portanto, tem um posicionamento contrário à polarização política.

No caso da eleição para prefeito de São Paulo e Belo Horizonte, as pesquisas estão mostrando que o eleitor, de um modo geral,  prefere votar no candidato mais moderado, sem qualquer radicalismo.

Em Belo Horizonte, o candidato Bruno Engler, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, foi o mais votado no primeiro turno. Ele é considerado de direita e jogou pesado em relação aos demais candidatos.

Já o atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, se posicionou como candidato mais moderado e na eleição para o segundo turno estaria na frente de Bruno Engler, segundo algumas pesquisas. É o chamado jogo das pesquisas.

Em São Paulo, o atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, teve uma vitoria apertada  no primeiro turno e as pesquisas para o segundo turno mostram que ele agora está bem na frente de Guilherme Boulos, do PSOL. Boulos é tido como candidato mais radical e é apoiado pelo presidente  Luiz Inácio Lula da Silva.

Preferimos aguardar o resultado final e oficial que  virá no próximo dia 27.


9 de outubro de 2024

Lula agora vai se empenhar

 Nos dois maiores redutos eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se empenhar agora na eleição de Guilherme Boulos, em SP, e de Fuad Noman, em BH.

Já o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas defendem a reeleição do prefeito Ricardo Nunes. Bolsonaro ainda trabalha para a eleição de Bruno Engler à prefeitura de Belo Horizonte.

No primeiro turno, Lula pediu voto para o candidato petista Rogério Correia. Mas foi um apoio pífio e sem a sua presença em BH.

Mas havia uma explicação. Na sucessão presidencial, o atual prefeito Fuad Noman apoiou Lula e esperava o seu apoio na eleição em Belo Horizonte. Para não contrariar o PT, Lula, efetivamente, não se empenhou na eleição de Rogério Correia.

Agora, vai investir alto na reeleição Fuad Noman e na eleição de Guilherme Boulos, em São Paulo.

Resta saber se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro virão a Belo Horizonte apoiar os seus candidatos no próximo dia 27, no segundo turno.

Bruno Engler garante que Bolsonaro virá a Belo Horizonte. Já o candidato derrotado em São Paulo, Pablo Marçal, se posicionou e não vai apoiar Ricardo Nunes. Criticou a postura do ex-presidente Bolsonaro e acredita na vitoria de Boulos.



7 de outubro de 2024

Quem sai ganhando para 2026?

 Quem sai ganhando para as eleições de 2026 nas quatro principais capitais brasileiras?

Em São Paulo, a possível reeleição no segundo turno do atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, fortalece o governador Tarcísio de Freitas como possível candidato à presidência da República em 2026.

Já a eleição de Guilherme Boulos, do PSOL, beneficia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima sucessão presidencial.

Resta saber para quem irão os votos de Pablo Marçal. Tudo indica que a maioria vai apoiar Ricardo Nunes.

Em Belo Horizonte, a vitoria de Bruno Engler, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, dificulta a possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco ao governo de Minas em 26.

Mas se o vitorioso à prefeitura de Belo Horizonte  for o atual prefeito Fuad Noman, do PSD, o presidente do Senado sai mais fortalecido.  Lula entre Fuad e Gleger apoiaria o atual prefeito.

Os derrotados em Belo Horizonte foram o governador Romeu Zema e o ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil, que apoiaram Mauro Tramonte.

Em Porto Alegre, Sebastião Melo, do MDB, é o favorito na disputa com a candidata petista Maria do Rosário. Ele teve o apoio do governador e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No Rio de Janeiro, o atual prefeito, Eduardo Paes, do PSD, foi reeleito no primeiro turno com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, derrotando Alexandre Ramagem, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O segundo turno é nova eleição. É zerada. Tudo pode acontecer. Vai depender muito dos ajustes partidários.

6 de outubro de 2024

Eleição nas quatro principais capitais

 Nas quatro principais capitais brasileiras, apenas em uma delas, Rio de Janeiro,  foi reeleito o prefeito Eduardo Paes, do PSD, derrotando o candidato Alexandre Ramagem, do PL.

Em Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, a eleição será decida no segundo turno. A maior expectativa gira em torno da eleição em São Paulo pela importância econômica e financeira do Estado.

A surpresa foi em Belo Horizonte, já que o candidato considerado favorito nas pesquisas, Mauro Tramont, do rep, ficou fora do segundo turno.

Em Porto Alegre, Sebastião Melo, do MDB, e Maria do Rosário, do PT, vão decidir a eleição no segundo turno.

Em Belo Horizonte, a disputa ficará entre Bruno Engler, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e pelo atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, com o aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Na capital paulista, a disputa foi muito acirrada até o encerramento da apuração entre o atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, apoiado pelo governador Tarciso de Freitas,e  pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Já Guilherme Boulos, do PSOL, teve como cabo eleitoral o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outro que teve uma votação expressiva foi Pablo Marçal, do PRTB.

Nos demais Estados, os candidatos da direita, em sua maioria, venceram as eleições. A decepção foi foi o fracasso eleitoral do PT nas capitais, porque o presidente Lula não se empenhou, preferindo apoiar os candidatos de partidos que apoiam o seu governo.

3 de outubro de 2024

Eleição em São Paulo é a mais polarizada

 Ricardo Nunes, do MDB; Guilherme Boulos, do PSOL; e Pablo Marçal, do PRTB. Um deles será o futuro prefeito de São Paulo, porque a eleição deve ser decidida no segundo turno.

As pesquisas estão mostrando que os candidatos do MDB e do PSOL podem chegar lá. Resta saber para onde irão os votos dos demais candidatos.

Fora do segundo turno, o eleitor de Pablo Marçal provavelmente apoiaria Ricardo Nunes. Se isto ocorrer, o candidato peemedebista seria beneficiado.

Mas tudo vai depender da participação nesta reta final do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas.

Lula apoia Guilherme Boulos e o ex-presidente Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas defendem a eleição de Ricardo Nunes.

É uma eleição que está chamando atenção de todo o Pais pela importância econômica e financeira de São Paulo. É a mais polarizada por isso mesmo.