Depois da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, difícil fazer qualquer previsão sobre o futuro do País. A oposição insiste na anistia ao ex-presidente, enquanto os governistas querem a sua condenação.
Não existe mais diálogo entre as partes em conflito. A pacificação política está longe de ser alcançada. O que predomina é o radicalismo de ambas as partes.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugere que os parlamentares que invadiram o Congresso sejam cassados. O presidente da Câmara dos Deputados determinou que o assunto seja examinado pela Corregedoria.
O clima, portanto, é de uma grave crise política, com consequências imprevisíveis. Infelizmente.
Estamos precisando de um bombeiro para apagar o incêndio entre o governo e a oposição.
Enquanto isso, o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, marcou para o próximo dia 2 o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, a pedido do ministro Alexandre de Moraes.
Zanin, como se sabe, foi advogado do presidete Luiz Inácio Lula da Silva, e depois foi nomeado para ministro do STF pelo atual presidente.