20 de novembro de 2025

Lula sem palanque em MG

 Se o senador Rodrigo Pacheco não disputar o governo do Estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fica sem palanque em Minas Gerais para disputar a reeleição no ano que vem.

Lula ainda tenta convencer o senador mineiro depois de fazer a sua opção pelo Advogado-Geral da União, Jorge Messias, para a vaga do ministro Luis Roberto Cardoso, que se aposentou no STF.

Com Pacheco fora da disputa , Lula ficaria sem palanque eleitoral no Estado. A sua opção seria o ex-prefeito de Belo Horizonte, Elias Kalil, ou a prefeita de Contagem, Marilia Campos. Ambos são fortes, eleitoralmente, em Belo Horizonte e Contagem, mas pouco conhecidos no interior do Estado.

Lula ainda tem outro problema, que é viabilizar a aprovação de Jorge Messias no Senado, já que o senador Rodrigo Pacheco tem o apoio da maioria dos senadores.

A sucessão mineira, portanto, continua na estaca zero porque Lula, por enquanto, não tem palanque eleitoral no Estado.



17 de novembro de 2025

Messias é termômetro para Lula

 A indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal servirá de termômetro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Se a opção for Jorge Messias, Advogado-Geral da União, para o lugar de Luiz Roberto Barroso, o presidente Lula sai , aparentemente ,fortalecido políticamente, dependendo da aprovação do Senado. 

Neste momento, Rodrigo Pacheco  é mais forte, politicamente. Tem o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, da maioria dos senadores  e de ministros do STF. 

Conforme já anunciamos neste espaço, o desejo do presidente Lula é empurrar Rodrigo Pacheco na disputa pelo governo de Minas para ter um palanque eleitoral no Estado.

Só que Pacheco prefere o STF porque já não confia muito no eleitorado conservador que o elegeu senador e depois teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa pela presidência do Senado. Lula também apoiou a reeleição de Pacheco.

A demora na indicação do substituto de Barroso é uma prova de que Lula e Pacheco estão em cima do muro e o termômetro será a possível opção de Lula pelo nome do Advogado-Geral da União. Se isto ocorrer, Messias corre o risco de não ser aprovado pelo Senado. Neste caso, Lula ficaria enfraquecido e sem palanque em Minas Gerais, porque Rodrigo Pacheco provavelmente não disputará o governo do Estado.

16 de novembro de 2025

Informalidade cresce no País

 Por incrível que pareça, a informalidade está crescendo e está tirando  o emprego do trabalhador de carteira assinada.  Consequentemente, o desemprego não caiu e a produtividade está estagnada. Em outras palavras, não cresceu.

Na atual conjuntura econômica do Pais, o trabalhador mais esclarecido em termos de escolaridade, está preferido trabalhar por conta própria, indo assim para a informalidade.

Os grandes supermercardos estão agora recrutando pessoas menos qualificadas, porque têm dificuldade em contratar pessoas mais preparadas. Isto vem ocorrendo em quase todos os setores da economia.

A área rural é uma das mais afetadas. Ninguém quer saber de trabalhar na roça. O melhor exemplo é o crescimento de pessoas que estariam caminhando para as grandes cidades.

Se o governo não agir logo,  a situação vai se agravar ainda mais. É preciso pensar mais no Pais.

STF é dilema para LuLA

 A indicação do substituto de Luis Roberto Barroso, que se aposentou como ministro do STF, é um dilema para o presidente Luis Inácio Lula da Silva.

São dois os postulantes fortes à vaga de Barroso: o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e Jorge Messias, Advogado-Geral da União.

O compromisso de Lula é com Jorge Messias e o seu desejo é que o senador Rodrigo Pacheco seja o candidato ao governo de Minas.

Empurrando Rodrigo Pacheco como candidato a governador, Lula passaria a ter um palanque em Minas Gerais como postulante à reeleição.

Só que Pacheco está também num dilema: não sabe se terá o voto do eleitor conservador que o elegeu senador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para disputar o Senado, Foi apoiado também pelo presidente Lula na sua reeleição à presidência do Senado.

Pacheco não sabe  também se pode contar com o apoio dos partidos de esquerda  a governador de Minas. Mas politicamente está  forte e tem um grande padrinho, que é o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O receio do presidente Lula é indicar Messias e o Senado não aprová-lo. Qualquer que seja a decisão, o presidente Lula, provavelmente, sofrerá um desgaste político.

8 de novembro de 2025

Lula precisa falar menos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode até crescer nas pesquisas, falando menos. Mas se continuar com o seu discurso de seus marqueteiros, pode se transformar num animador de auditório. 

Ele está oscilando muito em cair e aumentar na sua popularidade. É um grande comunicador. Só não pode exagerar. Mas ouvindo os radicais da esquerda, ele exagera, perde o controle. No anonimato e sem ouvir os seus marqueteiros, ele cresce e pode até ganhar as próximas eleições. 

Lula tem o controle da mídia, o que significa ter o Poder nas mãos. Já os seus adversários estão sem rumo. Nem definiram quem será o candidato à sucessão presidencial. Pode ser que seja o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas. É o mais preparado.

A tendência é a direita no primeiro turno ficar dividida, favorecendo assim a reeleição do presidente Lula. Mas se a eleição for para o segundo turno é outra história. A direita estará unida para concorrer com o atual presidente.

Neste momento, é difícil fazer qualquer previsão sobre a eleição presidencial.

31 de outubro de 2025

Reeleição inviabiliza surgimento de lideranças

 Na Indonésia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai buscar o quarto mandato. É mais uma reeleição, inviabilizando o surgimento de novas lideranças políticas. O PT e os demais partidos de esquerda só têm um líder: o presidente Lula, que, em nenhum momento, trabalhou para o surgimento de uma nova liderança. É só ele.

Quem se elege presidente da Republica, governador e prefeito só pensa na reeleição. O ex-presidente Jair Bolsonaro só não conseguiu o seu objetivo porque foi derrotado, mas é um complicador para a direita indicar um candidato .

O pai da reeleição é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi ele o inspirador da proposta, mas não conseguiu eleger o seu sucessor porque não trabalhou para a criação de uma nova liderança. Hoje, o seu partido, o PSDB, nacionalmente, está sem liderança. Praticamente, não existe.

O PT  terá o mesmo destino, a não ser que o presidente Lula crie nova liderança. Mas isso não deverá ocorrer. Lula já decidiu influir até mesmo no PSOL ao indicar para secretário-geral da Presidência da República o deputado federal Guilherme Boulos, que é um dos principais líderes desse partido.

A reeleição só interessa a quem está no Poder. Infelizmente.

11 de outubro de 2025

Aécio Neves é uma incognita

 Ninguém sabe qual será o destino político do deputado federal Aécio Neves, do PSDB, nas eleições do ano que vem. É uma incógnita. Pode disputar a reeleição, o Senado ou o governador de Minas.

É uma raposa. Aprendeu muito com o seu avô, Tancredo Neves. Foi governador de Minas e quase foi eleito presidente da República. Sofreu muitas denuncias de seus adversários políticos, mas não se abateu. Ultimamente, preferiu ficar no anonimato. Fingiu de  morto, mas está vivo, pensando obviamente na eleição do ano que vem.

Por falta de uma liderança forte em Minas, Aécio Neves pode disputar o governo do Estado. Mas a definição virá na hora certa e vai surpreender os seus adversários. É só aguardar.



Lula ainda sem palanque em MG

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda está sem palanque em Minas Gerais na sua luta pela reeleição no ano que vem, dai a sua insistência em lançar o nome do senador Rodrigo Pacheco  à sucessão do governador Romeu Zema.

Dentro do PT e dos partidos de esquerda, não existe um nome capaz de sensibilizar o eleitorado mineiro. A prefeita de Contagem, Marília Campos, bem avaliada no seu município, é pouco conhecida no interior do Estado. Não tem voto, portanto.

Já o senador Rodrigo Pacheco seria o palanque de Lula. Só que o senador mineiro continua em cima do mudo e sem saber se entra ou não na disputa. Ele foi eleito senador por um eleitorado conservador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado, tendo sido  reeleito com o aval do presidente Lula. 

Pacheco teria o voto do eleitor  conservador, do PT e dos demais partidos de esquerda?  Essa deve ser a duvida do ex-presidente do Senado. Mas não vai ficar sem emprego. Pode ser indicado para ministro do Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria do  ministro Barroso . Em política, tudo é possível.

Ainda são candidatos Jorge Messias, da Advocacia Geral da União, e Bruno Danta, do Tribunal de Contas da Uniãol


9 de outubro de 2025

Derrota mostra a fragilidade do governo

 A derrota do governo no caso da IOF mostra a fragilidade do governo no Congresso Nacional. A Medida Provisória perdeu a validade e o governo ficou em situação difícil para fechar as contas deste ano e o de 2026. O rombo é estimado em 46 bilhões.

A Medida Provisória da IOF foi retirada da pauta e com isso ela perdeu a validade. O governo queria a sua votação mesmo sabendo que seria derrotado. O objetivo era identificar quem realmente votaria contra. A oposição  percebeu isso e apoiou a sua retirada .

O governo estuda agora outras alternativas e uma delas pode ser o congelamento de emendas parlamentares. Seria mais uma briga dom o Legislativo.


7 de outubro de 2025

Direita unida na sucessão presidencial

 A direita sai unida na eleição em segundo turno na sucessão presencial do ano que vem. Ninguém tem dúvida disso. A aparente divisão se deve ao número de postulantes: Tarcísio, Ratinho, Caiado e Zema.

Como a eleição não será decidida no primeiro turno, a direita, no segundo , apoia o candidato em melhores condições. Pode ser o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ou o do Paraná, Ratinho Junior.

Os partidos de esquerda, PT, PSB, PSOL, PDT e uma parte do PMDB,  por outro lado, apoiariam a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Há certo equilíbrio. Ele não tem concorrente. Consequentemente, os partidos de esquerda vão para a eleição unidos.

Difícil, portanto, saber quem será o vitorioso: direita ou esquerda, dado o equilíbrio de forças., embora alguns veículos de comunicação insistam na divisão da direita.
























Sucessão mineira indefinida

 Neste momento, a sucessão mineira está indefinida. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer como candidato o senador Rodrigo Pacheco, que seria apoiado pelo PT, PSB, PSOL, PDT e parte do MDB.

Só que o senador Rodrigo Pacheco continua em cima do muro, ou melhor, não se definiu. Só entra na disputa se tiver a certeza de que será eleito governador. Não sabe se terá o voto da direita e da esquerda.

Pacheco, como se sabe, foi eleito senador  por um eleitorado conservador e teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para ser o presidente do Senado. Não sabe qual será o comportamento desse mesmo eleitorado, tendo sido apoiado pelo presidente Lula para a sua reeleição à presidência do Senado.

Se Rodrigo Pacheco optar por outro cargo, o ministro Alexandre da Silveira trabalha para ser o candidato. Não existe outro nome.

O deputado federal Aécio Neves, do PSDB, é falado como postulante ao governo de Minas. Pode concorrer também ao Senado.

A direita também não se definiu. O governador Romeu Zema apoia o seu vice  Matheus Simões como candidato. Mas ele é pouco conhecido. Consequentemente, não tem voto. Outro que pode ser candidato e está bem nas pesquisas é o deputado Cleitinho Azevedo , bem como Nikolas Ferreira.

Por aí se vê que a sucessão mineira ainda está indefinida, mais por falta de uma liderança forte.

 

5 de outubro de 2025

Da frustração à euforia

O governo e os partidos de esquerda, de um modo geral, ficaram eufóricos com o primeiro encontro de segundos entre o presidente Donald Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na reunião da ONU, nos Estados Unidos. 

Alguns políticos, que apoiam o atual governo, chegaram a anunciar que o próximo encontro seria realizado na semana seguinte. Havia realmente muita euforia.

Só que o próximo encontro pessoal ainda não foi agendado e neste momento a euforia se transformou  em frustração.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tem declarado que o próximo encontro entre Lula e Trump ainda não está marcado. Nada, portanto, de concreto.

O vice-presidente Geraldo Alckmin considerou positivo o primeiro encontro entre os presidentes americanos e brasileiro. No seu entendimento, houve alguns avanços.

O fato é que o próximo  encontro entre Lula e Trump depende mais do presidente americano, aumentado assim a frustração do governo Lula, no caso do tarifaço de Trump que afeta a economia brasileira. 

O último encontro entre Lula e Trump, de 30 minutos, por telefone, animou o governo, transformando novamente a frustração em euforia. Vamos aguardar os próximos encontros.

4 de outubro de 2025

Trump e Lula vão se encontrar novamente?

 Na reunião da ONU, nos Estados Unidos, Trump e Lula tiveram uma conversa de poucos segundos. Nada de novo, portanto. Mas foi o inicio de um dialogo que pode evoluir para melhorar o relacionamento entre o Brasil e o governo americano. Trump e Lula podem se encontrar novamente? Vai depender do presidente americano.

Quanto ao projeto da anistia que é defendido pela oposição não vai vingar. A tendência é aprovar a redução das penas dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Não deve prosperar também a emenda constitucional da blindagem dos parlamentares. Já foi derrotada pelo Semado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, provavelmente, irá para a prisão domiciliar por causa do seu estado de saúde. Mas ele está fora da sucessão presidencial. O mais cotado para substitui-lo é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele seria o candidato do Centrão. O Ratinho, governador do Paraná, é outro nome,

Em relação à possível cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro por estar conspirando nos Estados Unidos contra o governo brasileiro, é assunto que vai ser discutido na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. Mas a oposição não acredita na cassação. 

A impressão que se tem é que a sucessão presidencial do ano que vem vai aumentar ainda mais a polarização entre a esquerda e a direita brasileira.

FACHIN

O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal. Ele será mais discreto em relação ao seu antecessor.  O seu vice Alexandre de Moraes vai ter que mudar também o seu comportamento. O STF será, portanto, bem diferente, porque o novo presidente pretende se dedicar mais aos aos problemas sociais e econonômicos. Nada de política. Está certo.

18 de setembro de 2025

É pena de morte para Bolsonaro

 Se o ex-presidente Jair Bolsonaro cumprir integralmente a condenação de 27 anos e 3 meses, por decisão do STF,  ele só deixará a prisão aos 97 anos de idade  e está  inelegível  até 105 anos. É pena de morte.

Mas isso dificilmente ocorrerá. A decisão ainda não foi transitada em julgado. Consequentemente, ele não irá agora para a prisão. Ainda cabe recurso e o Congresso Nacional pode aprovar a anistia.

Resta saber se a condenação do ex-presidente vai pacificar o País. Ninguém acredita. A tendência é aumentar a radicalização política. Infelizmente, a polarização entre o governo e a oposição vai continuar existindo., o que não é bom para o Brasil. 

Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.




9 de setembro de 2025

Pacheco continua em cima do muro

 O senador Rodrigo Pacheco continua em cima do muro em relação à sua possível candidatura ao governo de Minas. Não abre o jogo,embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja que o ex-presidente do Senado seja o candidato dos partidos de esquerda.

Pacheco tem um pouco de razão. Quer fazer uma avaliação mais profunda sobre  suas possibilidades de ganhar eleição.

Ele foi eleito senador mineiro por um eleitorado conservador. Teve o apoio de Bolsonaro e Lula na sua luta pela presidência do Senado.

Agora está ao lado do presidente Lula, mas não sabe se terá o apoio do eleitorado petista na disputa pelo governo de Minas. Tem muito petista desconfiado.Esse é o dilema de Pacheco em  relaçao ao posicionamento do eleitorado conservador e dos partidos de esquerda.

Se sentir que dá para ganhar a eleição, ele entra na disputa. Caso contrário, sai fora. Aí entra o atual ministro  de Minas e Energia, o ex-tucano  Alexandre Silveira, que está agora sempre ao lado do presidente Lula.

4 de setembro de 2025

Fuga ou receio de uma possível reação

  A Polícia Federal sugeriu reforço da segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro para evitar a sua possível fuga à Embaixada dos Estados Unidos. O ministro Alexandre de Morães concordou. O reforço policial foi solicitado também pelo líder do PT na Câmara dos Depútados, Lindbergh Farias.

Para alguns juristas, houve exagero no pedido de reforço policial já que o ex-presidente, por decisão do STF, está sendo monitorado pela Justiça.

Mas a certeza da condenação de Bolsonaro poderá provocar reação parante a opinião publica ? Ninguém sabe. Esse, provavelmente,  é o receio de adversários do ex-presidente e que teria motivado o pedido de reforço policial. Para o líder do PT, é fuga mesmo.

O inicio do julgamento foi realizado. Mas já se sabe que o processo  deverá ser encerrado o mais rápido possível. Haverá desdobramento. Ninguém tem dúvida disso.

22 de agosto de 2025

Bolsonaro é problema para o governo

 Parece que não há mais dúvida de que o ex-presidente Jair Bolsonaro será condenado pelo Supremo Triibunal Federal. A maioria dos ministros tem demonstrado que é a favor.

Resta saber se a condenação terá consequências eleitorais, principalmente na sucessão presidencial do ano que vem. É quase certo que sim.

Na prisão, o ex-presidente Bolsonaro perde ou ganha votos. Ninguém sabe. Mas ele pode passar como vítima. Aí as coisas mudam.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua dizendo que é candidato à reeleição. É o único da esquerda que tem condições de entrar efetivamente na disputa.

A direita, sem Bolsonaro, está um pouco dividida e o principal candidato, o governador de São Paulo, tem declarado que o seu objetivo é concorrer à reeleição. Os governadores Remeu Zema, de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado, de Goiás, ja declaram que são candidatos. Mas não chegam a assustar.

Mas uma coisa é certa:o ex-presidente Jair Bolsonaro será problema para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso ou não.

15 de agosto de 2025

Estamos precisando de um bombeiro

 Depois da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, difícil fazer qualquer previsão sobre o futuro do País. A oposição insiste na anistia ao ex-presidente, enquanto os governistas querem a sua  condenação.

Não existe mais diálogo entre as partes em conflito. A pacificação política está longe de ser alcançada. O que predomina é o radicalismo de ambas as partes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugere que os parlamentares que ocuparam a Mesa da Câmara dos Deputados sejam cassados.  O presidente da Câmara dos Deputados determinou que o assunto seja examinado pelo Conselho de Ética. 

O clima, portanto, é de uma grave crise política, com consequências imprevisíveis. Infelizmente. 

Estamos precisando de um bombeiro para apagar o incêndio entre o governo,a oposição e o STF.

Enquanto isso, o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, marcou para o próximo dia 2 o inicio do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, a pedido do ministro Alexandre de Moraes.

Zanin, como se sabe, foi advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e depois foi nomeado por ele, Lula, para  ministro do STF.

29 de julho de 2025

Lula tem apoio da Russia e China?

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, isoladamente, teria condições de peitar o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, por causa do tarifaço? Claro que não.

Mas Lula continua peitando o governo americano. É quase certo que o presidente brasileiro tem o respaldo da Russia e China e dos demais paises de esquerda e alguns ditadores.

Resta saber até quando esse conflito vai prejudicar o Brasil e os Estados Unidos. O que está em jogo são interesses econômicos e políticos.

Uma nova guerra mundial é quase impossível. Depois da descoberta da bomba atômica, nenhum Pais teria a coragem de iniciar um conflito entre as grandes potências. Seria o fim da humanidade.

O que se espera, portanto, é que o Brasil e Estados Unidos se  endendam em benefício de todos. 








22 de julho de 2025

Lula ataca Trump pensando na reeleição

 As últimas derrotas do governo no Congresso Nacional mostram claramente que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só tem o apoio do seu partido, o PT, e do PSOL. É muito pouco para quem deseja disputar a reeleição no ano que vem.

O Centrão, que é muito pragmático, já abandonou o governo e a tendência é apoiar um candidato mais conservador.

As medidas populistas do governo não sensibilizam mais o eleitorado. Ninguém acreditam nelas. Difícil, portanto, a situação do presidente Lula.

A direita, por sua vez, ainda não decidiu qual será o seu candidato à presidência da República. O ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível e pode ser condenado, não abre o jogo.  O favorito é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.  Resta saber se ele une todos os demais candidatos da direita.

O quadro sucessório presidencial ainda terá muitos desdobramentos até a eleição. Ninguém tem dúvida disso

O presidente Trump, dos Estados Unidos, apoia o ex-presidente Jair Bolsonaro, no do julgamento do STF, enquanto  Lula afirma interferência do governo americano na política brasileira. O quadro sucessório, realmente, está muito confuso.

Resta saber se o presidente Lula terá dividendos atacando o presidente americano? A impressão que se tem é que Lula ataca Trump pensando na reeleição.

20 de junho de 2025

Cultura do ódio está espalhada

 Infelizmente, a cultura do ódio está espalhada no mundo inteiro. A palavra solidariedade não existe mais no nosso vocabulário. Os Paises e as pessoas não se entendem mais, até mesmo entre familiares. Só se fala em conflito, como é o caso de Israel e o Irã.

Com isso, os Paises e as pessoas vão se isolando cada vez mais. A convivência deixou de existir.

A boa notícia é a má notícia. É ela que chama mais a atenção da mídia. Em muitos casos, as pessoas se preocupam mais com os animais do que dos próprios filhos. Até parece que estamos em outro mundo.

E qual seria a causa do surgimento da cultura do ódio? Em vários Paises, ela surgiu com  a  polarização dos governantes, da política, da inveja,do atraso e outras coisas mais.

A solução seria o entendimento, o diálogo e acima de tudo, a humildade. E quem seria capaz de enfrentar todos esses problemas? Ninguém sabe. Só Deus mesmo.

7 de junho de 2025

Moraes e a briga com o governo americano

 O ministro Alexandre de Moraes estaria proibido de viajar para os Estados Unidos? Tudo indica que sim. Mas não haverá divulgação dessa proibição. Nem Moraes pretende viajar para aquele País. Fica como está. É uma decisão política, que não agrava a situação política entre o Brasil e os Estados Unidos. Mas estremece.

O governo americano já entrou na justiça contra o ministro Alexandre Moraes. A alegação é de que o ministro estaria extrapolando em suas decisões, ferindo a Constituição daquele País.

Já o ministro Moraes diz o contrário e tem o apoio dos seus colegas do STF e do governo brasileiro. É uma briga política, que não tem data para terminar. É possível que os dois lados queiram mantê-la, enquanto persistir a polarização. Os dois paises perdem com isso. Infelizmente.



4 de junho de 2025

O eleitor está mais consciente

 O eleitor está mais consciente sobre os problemas brasileiros. Não é bobo. Sabe distinguir o que é bom para o Pais. Não acredita muito nas promessas de governo. O populismo não empolga mais. E é natural que isso acontença.

O mundo mudou e muito. O Brasil não seria diferente. Mas é preciso que os políticos mudem também, em benefício do Pais.

No ano que vem vamos ter eleições para presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.

Ninguém tem dúvida de que o eleitor brasileiro saberá, com sabedoria, votar no seu representante, sem se preocupar com as promessas de candidatos e do populismo. Só assim o Pais caminhará para o desenvolvimento e para a pacificação politica. É o que desejamos. E o eleitor será peça importante nesse processo.

3 de junho de 2025

Medidas populistas não resolvem

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tomado algumas medidas populistas para garantir a sua reeleição e aumentar a sua representação no Congresso Nacional. Mas não é a solução. As pesquisas estão mostrando isso. 

O problema todo é a falta de liderança por parte dos partidos de esquerda, principalmente o PT. Não existe candidato com densidade eleitoral. O melhor exemplo é Minas Gerais. O presidente Lula insiste na candidatura do senador Rodrigo Pacheco ao governo do Estado porque o PT  e demais partidos de esquerda não tem candidato em condições de ganhar a eleição.

Nos demais Estados, a situação não é diferente, a não ser em alguns Estados do Nordeste onde o PT ainda é forte. Pode ser que o atual quadro eleitoral mude, porque a política é muito dinâmica.  Mas neste momento, as medidas populistas do presidente Lula não resolvem.

30 de maio de 2025

Está faltando liderança

 Em Minas não existe o chamado candidato natural ao governo do Estado. É só especulação. O governador Romeu Zema não pode disputar a reeleição e o seu candidato é o vice Matheus Simões, que é pouco conhecido.

Os partidos de esquerda não têm também candidato natural. Por esta razão, o presidente Lula insiste na candidatura do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Pacheco está indeciso e não sabe se será candidato. Ele foi eleito senador por Minas Gerais por um eleitorado conservador e teve o apoio de Bosonaro e do presidente Lula para a presidência do Senado.

Resta saber se Rodrigo Pacheco terá os votos do eleitor conservador e dos eleitores de Lula para governar Minas. Ele está em duvida e por isso mesmo continua em cima do muro.

O preferido de Bolsonaro seria o deputado federal Nikolas Ferreira. Mas ele está sendo falado para mudar o seu título eleitoral para São Paulo e concorrer ao Senado.  Minas, portanto, não tem o chamado candidato natural. O Estado está carente de liderança.

No plano federal, Lula está em queda nas pesquisas e Bolsonaro é inelegível. Portanto, o País está também sem liderança. Em outras palavras: o Brasil está sem rumo.



5 de maio de 2025

Exemplo de Collor se aplica em Bolsonaro

 Caso seja condenado e preso por decisão do Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpriria a pena em regime fechado ou seria apenas uma prisão domiciliar pelo fato de estar com a saúde muito fragilizada?

O ministro Alexandre de Moraes aceitou pedido dos advogados do ex-presidente Fernando Collor , concedendo ao ex-presidente prisão domiciliar por motivo de saúde. A impressão que se tem é que Bolsonaro , em caso de condenação e prisão, teria o mesmo tratamento de Fernando Collor.

O ministro Alexandre de Moraes amenizou um pouco a situação de Bolsonaro ao determinar que a Polícia Federal forneça aos advogados de defesa todas as provas processuais contra o ex-presidente.

Caberá agora aos advogados comprovar  a inocência  do ex-presidente.  Haverá um longo debate a segurar o processo. Ninguém tem dúvida disso.

Condenado e preso, Bolsonaro, inelegível, pode ajudar na eleição do futuro presidente da República sem sair de casa.



27 de abril de 2025

Um País sem rumo

 A prisão do ex-presidente Fernando Collor tumultua ainda mais o País, se não bastassem a polarização entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro, o projeto de anistia dos acusados em golpe de Estado, a corrupção no INSS e muita coisa mais.

No caso da prisão do ex-presidente Fernando Collor, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, surpreende pelo tempo do julgamento do processo. São quase 30 anos para que o ex-presidente seja preso.

Quanto à polarização entre Lula e Bolsonaro, ela vai para as eleições presidenciais do ano que vem. Ninguém tem dúvida disso. Lula, com saúde fragilizada, é candidato a reeleição, enquanto Bolsonaro, doente, esta na UTI.

A corrupção no INSS, com desconto indevido de remuneração de aposentados e pensionistas, vai tirar o sono do presidente Lula. Mas não é só isso. O governo e a oposição não se entendem, agravando assim a crise política.  Fica até dìfìcìl fazer qualquer previsão sobre o futuro de nosso Pais, que está sem rumo.

14 de abril de 2025

Junta Médica para candidato

 Para assumir um cargo público, o servidor precisa passar por um exame médico ,revelando que está ´hábito para exercer a função publica.

Por que não exigir também para o candidato a vereador , prefeito,governador e presidente da Republica?

Temos várias exemplos em que o candidato entra na disputa eleitoral sem condições de saúde para exercer a sua atividade publica caso seja eleito.

O caso mais recente ocorreu com  Fuad Noman, com câncer, eleito prefeito de Belo Horizonte e que acabou falecendo. Se tivesse passado por uma Junta Médica, provavelmente, não seria candidato. Mas foi candidato pelo amor à cidade.

Existem inúmeros  casos de vereadores, prefeitos , governadores e presidente da República que dificilmente  passariam por uma Junta Médica para disputar as eleições.

É um assunto que precisa ser examinado com profundidade. Nem sempre o eleitor votaria no substituto do candidato falecido. Infelizmente, o assunto não está em discussão no Congresso Nacional.

11 de abril de 2025

Tarcísio de Freitas é o candidato


Apesar de estar em queda nas pesquisas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha intensamente para a sua reeleição no ano que vem. 

Tem tomado algumas medidas que poderão lhe dar votos. É o caso da antecipação do 13 salários  aos aposentados e pensionistas, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha ate 5 mil reais, auxilio de pé de meia para professores e outras coisas mais.

Segundo pesquisa do Datafolha, a sua impopularidade parou de cair, mas ainda preocupa. Mas com o apoio de grande mídia, a tendência é que o presidente Lula melhore um pouco a sua popularidade.

Ainda não se sabe  quem será o candidato da direita que vai enfrentar o presidente Lula. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já anunciou a sua candidatura. Mas ele não chega a preocupar o candidato do PT.

O provável concorrente de Lula é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Este sim, é o mais bem avaliado. Só que ele continua dizendo que prefere a reeleição. Mas deve ser o candidato.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível, ainda se julga  candidato. Mesmo fora da disputa, ele será peça importante no processo eleitoral.

A sucessão presidencial ainda está indefinida em termos de candidaturas.

Quanto à manifestação a favor da anistia, na avenida Paulista, dizem os bolsonaristas, foi um sucesso.  Mais de 45 mil pessoas estavam presentes. Mas a grande mídia não deu destaque ao evento.

REFORMA MINISTERIAL

Faltando menos de dois anos para o término do seu mandato, o presidenteLuiz Inácio Lula da Silva continua promovendo mudanças no seu ministério. É sinal de que a sua equipe não vai bem. E se não vai bem, o Pais também não vai bem.


28 de março de 2025

Bolsonaro: prisão será a sua morte

 O ex-presidente Jair Bolsonaro será problema para o País se for preso? Bolsonaro já disse que sim. Não acreditamos. Mas as consequências políticas virão. Ele afirmou que a prisão seria a sua morte.

O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi julgado pela Justiça e preso. Mas acabou se elegendo presidente da República.

Bolsonaro está inelegível, por decisão do TSE. Não pode disputar a próxima sucessão presidencial. Ele joga com a possivel aprovação do projeto da anistia. Mas ninguém acredita que isso possa ocorrer.

E quem seria o candidato da direita para concorrer com a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

O governador de São Paulo, Tarcício de Freitas, é um deles, embora declare que o seu desejo é disputar a reeleição. 

O governador de Goíás, Ronaldo Caiado, já está em plena campanha, mas sem qualquer possibilidade de se eleger. Os governadores de Minas, Paraná e Santa Catarina também postulam.

A direita só tem condições de derrotar Lula se unindo, o que poderá ocorrer se a eleição for decidida no segundo turno.

Uma coisa é certa: Bolsonaro preso, as consequências políticas serão inevitáveis.

18 de março de 2025

A indecisão de Rodrigo Pacheco

 O senador  Rodrigo Pacheco teria recusado de participar do ministério do presidente Lula. Pelo menos é o que dizem alguns veículos de comunicação.

Mas o presidente Lula quer Pacheco como candidato ao governo de Minas,  porque o PT e demais partidos de esquerda não têm um nome capaz de ganhar a eleição.

Rodrigo Pacheco, no entanto, está indeciso, porque foi eleito senador por um eleitorado conservador e sabe que esse eleitor não votaria em  postulante de esquerda ao governo do Estado.

Alem disso, uma parte do PT ainda vê com desconfiança o senador mineiro pela seu posicionamento político mais ligado à direita.

Só depois de uma ampla avaliação é que o senador irá tomar a sua decisão, ou seja, se será ou não candidato ao governo de Minas. No momento, está indeciso.


14 de março de 2025

Lula se aliou aos radicais do PT?

 A possível indicação do deputado federal Guilherme Boulos, do PSOL, para a Secretaria Geral da presidência da Republica, mostra claramente que o presidente Luiz Inácio Lula   da Silva, dá mais uma guinada à esquerda. Primeiro foi Gleisi e agora é Boulos.

Mas a indicação de Boulos, dificilmente, ocorrerá. O próprio regimento do PSOL proibe a participarção do partido no governo.

Boulos, como se sabe, é considerado um radical da esquerda, na opinião de parlamentares bolsonaristas. Consequentemente, a estratégia do presidente Lula seria  se afastar gradativamente do Centrão. Com isso, o governo teriá mais problemas no Congresso Nacional.

Lula já indicou  a Gleisi Hoffmann para a coordenação política do governo. Ela é considerada também uma radical do PT. Portanto, terá dificuldade no seu relacionamento com parlamentares da oposição.Por enquanto, parlamentares do Centrão não se manifestaram sobre a  estratégia política do presidente Lula, a não ser o presidente do PP, Ciro Nogueira. Apenas lamentam que o presidente tenha  se afastado do grupo moderado do PT para se aliar aos mais radicais da esquerda.

. Lula estaria se aliando realmente aos  radicais do PT?

JULGAMENTO

O STF marcou para o próximo dia 25 o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais alguns ex-auxiliares que participaram do dia 8 de janeiro. Se o STF aceitar a denuncia da Procuradoria Geral da Republica, o ex-presidente passar a ser réu no processo. Mas a possível condenação do ex-presidente terá um longo percurso.

Neste domingo haverá manifestações favoráveis à anistia em grande parte do Pais, principalmente no Rio de Janeiro, convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.


 

3 de março de 2025

Lula e Bolsonaro fora da disputa?

 Mesmo com a queda em sua popularidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para a sua reeleição em 2026.Os partidos de esquerda não têm outro candidato em condições de ganhar as eleições.  É a opinião do deputado federal e candidato derrotado na última eleição para a prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, do PSOL. É só Lula mesmo.

Embora inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda acredita que poderá ser candidato. Em nenhum momento, ele disse qual irá para  a disputa . 

Com Bolsonaro fora da disputa, a direita brasileira tem outros nomes. O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, é um dele e está bem avaliado nas pesquisas. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado,é outro e já está em plena campanha.

Os partidos de esquerda só têm um candidato: Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas nada está definido e a tendência é a polarização entre Lula e Bolsonaro.  Como a política é muito dinâmica, tudo pode acontecer até as eleições. É provável  até que Lula e Bolsonaro não sejam candidatos.


2 de março de 2025

Radicalizar é caminhar para o caós

 A indicação da deputada federal Cleisi Hoffmann na articulação política coloca o governo mais à esquerda, prestigiando assim os petistas mais radicais.

Resta saber como vai se comportar o Centrão, que é o principal aliado do governo. Quem sai perdendo é o ministro Fernando Haddad, do PT, que sempre foi criticado pela deputada Cleisi.

Para dar certo, a deputada Cleisi Hoffmann terá que mudar o seu comportamento. Não poderá bater de frente com os conservadores que participam do governo. Ela vai enfrentar um Congresso Nacional muito fortalecido.

 Consequetemente, o governo terá muitas dificuldades no seu relacionamento com os congressistas. Mas é ´possível que a deputada Cleisi mude também a sua postura em relação aos parlamentares contrários ao governo. Para isso, terá que dialogar mais com a oposição. 

Radicalizar com minoria no Congresso Nacional é caminhar para o caós.

24 de fevereiro de 2025

Romeu sai como entrou

 Por não ser do ramo,  Romeu Zema sai como entrou no governo, politicamente. O seu grande acerto foi regularizar o pagamento do funcionalismo.Não conseguiu formar uma sólida maioria na Assembleia Legislativa. Mais por falta de articulação política.

Todo governante quando assume consegue maioria no Legislativo, ainda que a sua base seja minoria. Foi sempre assim.

Até hoje, o governador não conseguiu aprovar o seu projeto de renegociação da dívida do Estado com a União. Faltou conversar mais.

Ninguém sabe qual é o seu projeto político. Está bem atrás dos postulantes da direita à presidência da Republica. A tendência é concorrer ao Senado, correndo risco.

Dizem que o seu candidato ao governo do Estado no ano que vem é o seu vice, Mateus Simões. Não é também do ramo. O seu possível lançamento é a falta de candidatos com densidade eleitoral em outras legendas. 

Minas, infelizmente, está carente de lideranças. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre a sucessão mineira.

O senador Rodrigo Pacheco é o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas o senador mineiro está indeciso. Quer fazer uma melhor avaliação sobre o comportamento do eleitorado conservador que o elegeu senador. Quer saber também qual a posição dos petistas mais radicais no processo eleitoral.

Enquanto isso, há uma movimentação política dentro do PT para que uma mulher seja a vice de Rodrigo Pacheco. Fala-se nas prefeitas de Contagem e de Juiz de Fora e da deputada Beatriz Cerqueira, que já foi presidente da Associação das Professoras de Minas Gerais.

A preocupação maior é chegar ao Poder.










21 de fevereiro de 2025

Um Pais sem rumo

 As expectativas não são positivas para o País por causa das eleições presidenciais de 2026. O assunto já domina o noticiário político. As questões relevantes para o nosso desenvolvimento são colocadas em segundo plano.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem trabalhando para a sua reeleição em 2026. Só pensa assim, com a possível reforma ministerial e adotando medidas populares que dão voto.

A oposição  também só pensa na eleição presidencial, embora ainda não tem um candidato oficial para substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro que está inelegível.

O que se observa neste momento é um País sem rumo e com a popularidade do presidente em queda. Apenas 24% aprovam o governo Lula, enquanto 41% desaprovam. É o governo em queda e Lula impopular, segundo a pesquisa Datafolha. 

As expectativas para este ano e em 2026, portanto,  não são boas. A pacificação política está longe de concretizada por causa da polarização entre Lula e Bolsonaro., envolvendo também o ministro Alexandre de Moraes.  A denuncia contra Bolsonaro se agrava ainda mais. O País perde com isso. Infelizmente.

9 de fevereiro de 2025

Pacheco não assume candidatura

 Minas Gerais ainda não tem candidato ao governo do Estado nas eleições do ano que vem. Apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou, defendendo o nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato.

Só que Pacheco, que seria o maior interessado, também não se posicionou. Deve estar fazendo uma melhor avaliação para saber como vai votar o eleitorado conservador que o elegeu senador. Pacheco, provavelmente, está em dúvida também quanto ao eleitorado mais radical do PT.

O vice-governador Matheus Simões é falado como candidato do governar Zema. Mas é pouco conhecido e sem  densidade eleitoral.

O deputado Aécio Neves, do PSDB só voltaria ao Palácio da Liberdade com a união dos partidos conservadores, mas está difícil.Não é, portanto candidato.

O senador Cleitinho Azevedo é outro nome na disputa. Mas dificilmente uniria os partidos de centro.  O deputado Nikolas Ferreira quer mesmo disputar o Senado. Possivelmente, apoiaria Cleitinho Azevedo.

Mas devem aparecer outros nomes. No momento Minas não tem candidato ao governo do Estado.

4 de fevereiro de 2025

Rodrigo Pacheco é candidato?

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato a governador de Minas nas eleições do próximo ano.

Resta saber se os petistas e bolsonaristas confiam  no ex- presidente do Senado. Ele foi eleito senador por um eleitorado conservador de Minas Gerais. Teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado. Lula também o apoiou na sua reeleição.

Rodrigo Pacheco é falado também para compor o ministério do atual governo. Até o momento, Pacheco não se posicionou. Ele sabe que a maioria do eleitorado que o elegeu senador provavelmente não votaria nele para governador. 

A incógnita são os petistas mais radicais. Muitos não confiam também  no senador, mesmo sabendo que o presidente Lula deseja  Pacheco como candidato ao governo de Minas.

È pensando no eleitorado conservador que o elegeu senador  por Minas Gerais e na posição a ser tomada pelos petistas mais radicais  que o Pacheco tomará a sua decisão de disputar ou não o governo do Estado. O problema todo é a confiabilidade.

30 de janeiro de 2025

Gleisi e Janja, conflito previsível

 Na condição de presidente nacional do PT, a deputada Gleisi   Hoffmann radicalizou. Ouviu mais os radicais petistas. Agora, ela está sendo falada para a secretaria geral da presidência da República. São duas mulheres próximas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi e Janja. Uma delas vai querer mandar mais. Haverá, portanto,conflito. Janja, por ser a mulher do presidente e não ser candidata ao cargo, vai querer influir nas decisões do governo.

Resta saber qual será a posição do presidente Lula. Até agora ele está dando apoio a Janja, sua mulher. Gleisi, por sua vez, terá o aval dos seus seguidores. Não vai ser fácil, portanto,  Lula administrar esse possível conflito dentro do Palácio do Planalto.

Mas, por enquanto, estamos apenas falando em possível conflito, mesmo porque Gleisi Hoffmann ainda não teve o seu nome confirmado como secretaria geral da presidência da Republica. Mas se for confirmada, ninguém tem duvida de que haverá um conflito entre Gleisi e Janja. É só esperar.

15 de janeiro de 2025

Lula vai para a reeleição?

 Difícil neste momento fazer qualquer previsão sobre a próxima sucessão presidencial.  O ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma incógnita por causa da fragilidade de sua saúde.

Bolsonaro e Lula são as principais lideranças do Páís. Sem os dois na disputa, fica difícil falar sobre a sucessão presidencial.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o que agrega mais como candidato da direita. Mas ele continua dizendo que prefere a sua reeleição.

Sem Lula na disputa, os partidos de esquerda incluindo o PT não têm neste momento nenhum candidato capaz de sensibilizar o eleitorado brasileiro. Só mesmo o Lula. Ainda assim, o atual presidente vem caindo nas pesquisas pelos problemas que vem enfrentando como chefe de governo.

Como a eleição só será realizada em 2026, é possível que a situação mude e o Pais siga o caminho da normalidade. Mas por enquanto, a eleição presidencial ainda é uma incógnita.

9 de janeiro de 2025

Penduricalhos do Judiciário

 O Estado de São Paulo publicou uma notícia sobre os penduricalhos do Judiciário, como adicional por tempo de serviço, licença compensatória, gratificação por acumulo de função, licença prêmio e outros benefícios, ultrapassando assim o teto salarial estabelecido na Constituição.

Tais penduricalhos são pagos a juizes, desembargadores e ministros. Uma verdadeira aberração, que o Congresso Nacional prometeu combater, mas depois recuou já que a proposta está empacada no Legislativo.

A impressão dominante é uma só: o Congresso não vai acabar com os privilégios da magistratura. Os penduricalhos vão continuar existindo, ferindo assim a norma constitucional. É realmente um País da desigualdade. Infelizmente.

4 de janeiro de 2025

O modelo vem de Brasília

 Não adianta, em muitos casos,  criticar as Assembleias Legislativas de todo o País e das Câmaras Municipais por desvios éticos e outras coisas mais. O modelo vem de Brasília.

É de lá que as iniciativas são preparadas, através de resoluções, em muitos casos, casuísticas, para privilegiar parlamentares, servidores e magistrados.

O melhor exemplo são as chamadas emendas parlamentares que foram bloqueadas pelo Supremo Tribunal Federal por falta de transparência.

Falou mais alto o corporativismo relativo à emenda constitucional que combatia os supersalários de servidores dos Três Poderes. A proposta não avançou. Empacou.

Fala-se agora na fixação de um teto salarial. Parece até brincadeira, porque no governo de Castelo Branco foi baixado um decreto dispondo sobre o assunto, além de estabelecer a paridade salarial entre os servidores dos Três Poderes.

Enquanto não for mudado o modelo que vem de Brasília, fica como está. Infelizmente.