5 de maio de 2025

Exemplo de Collor se aplica em Bolsonaro

 Caso seja condenado e preso por decisão do Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpriria a pena em regime fechado ou seria apenas uma prisão domiciliar pelo fato de estar com a saúde muito fragilizada?

O ministro Alexandre de Moraes aceitou pedido dos advogados do ex-presidente Fernando Collor , concedendo ao ex-presidente prisão domiciliar por motivo de saúde. A impressão que se tem é que Bolsonaro , em caso de condenação e prisão, teria o mesmo tratamento de Fernando Collor.

O ministro Alexandre de Moraes amenizou um pouco a situação de Bolsonaro ao determinar que a Polícia Federal forneça aos advogados de defesa todas as provas processuais contra o ex-presidente.

Caberá agora aos advogados comprovar  a inocência  do ex-presidente.  Haverá um longo debate a segurar o processo. Ninguém tem dúvida disso.

Condenado e preso, Bolsonaro, inelegível, pode ajudar na eleição do futuro presidente da República sem sair de casa.



27 de abril de 2025

Um País sem rumo

 A prisão do ex-presidente Fernando Collor tumultua ainda mais o País, se não bastassem a polarização entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro, o projeto de anistia dos acusados em golpe de Estado, a corrupção no INSS e muita coisa mais.

No caso da prisão do ex-presidente Fernando Collor, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, surpreende pelo tempo do julgamento do processo. São quase 30 anos para que o ex-presidente seja preso.

Quanto à polarização entre Lula e Bolsonaro, ela vai para as eleições presidenciais do ano que vem. Ninguém tem dúvida disso. Lula, com saúde fragilizada, é candidato a reeleição, enquanto Bolsonaro, doente, esta na UTI.

A corrupção no INSS, com desconto indevido de remuneração de aposentados e pensionistas, vai tirar o sono do presidente Lula. Mas não é só isso. O governo e a oposição não se entendem, agravando assim a crise política.  Fica até dìfìcìl fazer qualquer previsão sobre o futuro de nosso Pais, que está sem rumo.

14 de abril de 2025

Junta Médica para candidato

 Para assumir um cargo público, o servidor precisa passar por um exame médico ,revelando que está ´hábito para exercer a função publica.

Por que não exigir também para o candidato a vereador , prefeito,governador e presidente da Republica?

Temos várias exemplos em que o candidato entra na disputa eleitoral sem condições de saúde para exercer a sua atividade publica caso seja eleito.

O caso mais recente ocorreu com  Fuad Noman, com câncer, eleito prefeito de Belo Horizonte e que acabou falecendo. Se tivesse passado por uma Junta Médica, provavelmente, não seria candidato. Mas foi candidato pelo amor à cidade.

Existem inúmeros  casos de vereadores, prefeitos , governadores e presidente da República que dificilmente  passariam por uma Junta Médica para disputar as eleições.

É um assunto que precisa ser examinado com profundidade. Nem sempre o eleitor votaria no substituto do candidato falecido. Infelizmente, o assunto não está em discussão no Congresso Nacional.

11 de abril de 2025

Tarcísio de Freitas é o candidato


Apesar de estar em queda nas pesquisas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha intensamente para a sua reeleição no ano que vem. 

Tem tomado algumas medidas que poderão lhe dar votos. É o caso da antecipação do 13 salários  aos aposentados e pensionistas, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha ate 5 mil reais, auxilio de pé de meia para professores e outras coisas mais.

Segundo pesquisa do Datafolha, a sua impopularidade parou de cair, mas ainda preocupa. Mas com o apoio de grande mídia, a tendência é que o presidente Lula melhore um pouco a sua popularidade.

Ainda não se sabe  quem será o candidato da direita que vai enfrentar o presidente Lula. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já anunciou a sua candidatura. Mas ele não chega a preocupar o candidato do PT.

O provável concorrente de Lula é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Este sim, é o mais bem avaliado. Só que ele continua dizendo que prefere a reeleição. Mas deve ser o candidato.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível, ainda se julga  candidato. Mesmo fora da disputa, ele será peça importante no processo eleitoral.

A sucessão presidencial ainda está indefinida em termos de candidaturas.

Quanto à manifestação a favor da anistia, na avenida Paulista, dizem os bolsonaristas, foi um sucesso.  Mais de 45 mil pessoas estavam presentes. Mas a grande mídia não deu destaque ao evento.

REFORMA MINISTERIAL

Faltando menos de dois anos para o término do seu mandato, o presidenteLuiz Inácio Lula da Silva continua promovendo mudanças no seu ministério. É sinal de que a sua equipe não vai bem. E se não vai bem, o Pais também não vai bem.


28 de março de 2025

Bolsonaro: prisão será a sua morte

 O ex-presidente Jair Bolsonaro será problema para o País se for preso? Bolsonaro já disse que sim. Não acreditamos. Mas as consequências políticas virão. Ele afirmou que a prisão seria a sua morte.

O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi julgado pela Justiça e preso. Mas acabou se elegendo presidente da República.

Bolsonaro está inelegível, por decisão do TSE. Não pode disputar a próxima sucessão presidencial. Ele joga com a possivel aprovação do projeto da anistia. Mas ninguém acredita que isso possa ocorrer.

E quem seria o candidato da direita para concorrer com a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

O governador de São Paulo, Tarcício de Freitas, é um deles, embora declare que o seu desejo é disputar a reeleição. 

O governador de Goíás, Ronaldo Caiado, já está em plena campanha, mas sem qualquer possibilidade de se eleger. Os governadores de Minas, Paraná e Santa Catarina também postulam.

A direita só tem condições de derrotar Lula se unindo, o que poderá ocorrer se a eleição for decidida no segundo turno.

Uma coisa é certa: Bolsonaro preso, as consequências políticas serão inevitáveis.

18 de março de 2025

A indecisão de Rodrigo Pacheco

 O senador  Rodrigo Pacheco teria recusado de participar do ministério do presidente Lula. Pelo menos é o que dizem alguns veículos de comunicação.

Mas o presidente Lula quer Pacheco como candidato ao governo de Minas,  porque o PT e demais partidos de esquerda não têm um nome capaz de ganhar a eleição.

Rodrigo Pacheco, no entanto, está indeciso, porque foi eleito senador por um eleitorado conservador e sabe que esse eleitor não votaria em  postulante de esquerda ao governo do Estado.

Alem disso, uma parte do PT ainda vê com desconfiança o senador mineiro pela seu posicionamento político mais ligado à direita.

Só depois de uma ampla avaliação é que o senador irá tomar a sua decisão, ou seja, se será ou não candidato ao governo de Minas. No momento, está indeciso.


14 de março de 2025

Lula se aliou aos radicais do PT?

 A possível indicação do deputado federal Guilherme Boulos, do PSOL, para a Secretaria Geral da presidência da Republica, mostra claramente que o presidente Luiz Inácio Lula   da Silva, dá mais uma guinada à esquerda. Primeiro foi Gleisi e agora é Boulos.

Mas a indicação de Boulos, dificilmente, ocorrerá. O próprio regimento do PSOL proibe a participarção do partido no governo.

Boulos, como se sabe, é considerado um radical da esquerda, na opinião de parlamentares bolsonaristas. Consequentemente, a estratégia do presidente Lula seria  se afastar gradativamente do Centrão. Com isso, o governo teriá mais problemas no Congresso Nacional.

Lula já indicou  a Gleisi Hoffmann para a coordenação política do governo. Ela é considerada também uma radical do PT. Portanto, terá dificuldade no seu relacionamento com parlamentares da oposição.Por enquanto, parlamentares do Centrão não se manifestaram sobre a  estratégia política do presidente Lula, a não ser o presidente do PP, Ciro Nogueira. Apenas lamentam que o presidente tenha  se afastado do grupo moderado do PT para se aliar aos mais radicais da esquerda.

. Lula estaria se aliando realmente aos  radicais do PT?

JULGAMENTO

O STF marcou para o próximo dia 25 o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais alguns ex-auxiliares que participaram do dia 8 de janeiro. Se o STF aceitar a denuncia da Procuradoria Geral da Republica, o ex-presidente passar a ser réu no processo. Mas a possível condenação do ex-presidente terá um longo percurso.

Neste domingo haverá manifestações favoráveis à anistia em grande parte do Pais, principalmente no Rio de Janeiro, convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.


 

3 de março de 2025

Lula e Bolsonaro fora da disputa?

 Mesmo com a queda em sua popularidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para a sua reeleição em 2026.Os partidos de esquerda não têm outro candidato em condições de ganhar as eleições.  É a opinião do deputado federal e candidato derrotado na última eleição para a prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, do PSOL. É só Lula mesmo.

Embora inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda acredita que poderá ser candidato. Em nenhum momento, ele disse qual irá para  a disputa . 

Com Bolsonaro fora da disputa, a direita brasileira tem outros nomes. O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, é um dele e está bem avaliado nas pesquisas. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado,é outro e já está em plena campanha.

Os partidos de esquerda só têm um candidato: Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas nada está definido e a tendência é a polarização entre Lula e Bolsonaro.  Como a política é muito dinâmica, tudo pode acontecer até as eleições. É provável  até que Lula e Bolsonaro não sejam candidatos.


2 de março de 2025

Radicalizar é caminhar para o caós

 A indicação da deputada federal Cleisi Hoffmann na articulação política coloca o governo mais à esquerda, prestigiando assim os petistas mais radicais.

Resta saber como vai se comportar o Centrão, que é o principal aliado do governo. Quem sai perdendo é o ministro Fernando Haddad, do PT, que sempre foi criticado pela deputada Cleisi.

Para dar certo, a deputada Cleisi Hoffmann terá que mudar o seu comportamento. Não poderá bater de frente com os conservadores que participam do governo. Ela vai enfrentar um Congresso Nacional muito fortalecido.

 Consequetemente, o governo terá muitas dificuldades no seu relacionamento com os congressistas. Mas é ´possível que a deputada Cleisi mude também a sua postura em relação aos parlamentares contrários ao governo. Para isso, terá que dialogar mais com a oposição. 

Radicalizar com minoria no Congresso Nacional é caminhar para o caós.

24 de fevereiro de 2025

Romeu sai como entrou

 Por não ser do ramo,  Romeu Zema sai como entrou no governo, politicamente. O seu grande acerto foi regularizar o pagamento do funcionalismo.Não conseguiu formar uma sólida maioria na Assembleia Legislativa. Mais por falta de articulação política.

Todo governante quando assume consegue maioria no Legislativo, ainda que a sua base seja minoria. Foi sempre assim.

Até hoje, o governador não conseguiu aprovar o seu projeto de renegociação da dívida do Estado com a União. Faltou conversar mais.

Ninguém sabe qual é o seu projeto político. Está bem atrás dos postulantes da direita à presidência da Republica. A tendência é concorrer ao Senado, correndo risco.

Dizem que o seu candidato ao governo do Estado no ano que vem é o seu vice, Mateus Simões. Não é também do ramo. O seu possível lançamento é a falta de candidatos com densidade eleitoral em outras legendas. 

Minas, infelizmente, está carente de lideranças. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre a sucessão mineira.

O senador Rodrigo Pacheco é o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas o senador mineiro está indeciso. Quer fazer uma melhor avaliação sobre o comportamento do eleitorado conservador que o elegeu senador. Quer saber também qual a posição dos petistas mais radicais no processo eleitoral.

Enquanto isso, há uma movimentação política dentro do PT para que uma mulher seja a vice de Rodrigo Pacheco. Fala-se nas prefeitas de Contagem e de Juiz de Fora e da deputada Beatriz Cerqueira, que já foi presidente da Associação das Professoras de Minas Gerais.

A preocupação maior é chegar ao Poder.










21 de fevereiro de 2025

Um Pais sem rumo

 As expectativas não são positivas para o País por causa das eleições presidenciais de 2026. O assunto já domina o noticiário político. As questões relevantes para o nosso desenvolvimento são colocadas em segundo plano.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem trabalhando para a sua reeleição em 2026. Só pensa assim, com a possível reforma ministerial e adotando medidas populares que dão voto.

A oposição  também só pensa na eleição presidencial, embora ainda não tem um candidato oficial para substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro que está inelegível.

O que se observa neste momento é um País sem rumo e com a popularidade do presidente em queda. Apenas 24% aprovam o governo Lula, enquanto 41% desaprovam. É o governo em queda e Lula impopular, segundo a pesquisa Datafolha. 

As expectativas para este ano e em 2026, portanto,  não são boas. A pacificação política está longe de concretizada por causa da polarização entre Lula e Bolsonaro., envolvendo também o ministro Alexandre de Moraes.  A denuncia contra Bolsonaro se agrava ainda mais. O País perde com isso. Infelizmente.

9 de fevereiro de 2025

Pacheco não assume candidatura

 Minas Gerais ainda não tem candidato ao governo do Estado nas eleições do ano que vem. Apenas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou, defendendo o nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato.

Só que Pacheco, que seria o maior interessado, também não se posicionou. Deve estar fazendo uma melhor avaliação para saber como vai votar o eleitorado conservador que o elegeu senador. Pacheco, provavelmente, está em dúvida também quanto ao eleitorado mais radical do PT.

O vice-governador Matheus Simões é falado como candidato do governar Zema. Mas é pouco conhecido e sem  densidade eleitoral.

O deputado Aécio Neves, do PSDB só voltaria ao Palácio da Liberdade com a união dos partidos conservadores, mas está difícil.Não é, portanto candidato.

O senador Cleitinho Azevedo é outro nome na disputa. Mas dificilmente uniria os partidos de centro.  O deputado Nikolas Ferreira quer mesmo disputar o Senado. Possivelmente, apoiaria Cleitinho Azevedo.

Mas devem aparecer outros nomes. No momento Minas não tem candidato ao governo do Estado.

4 de fevereiro de 2025

Rodrigo Pacheco é candidato?

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender o nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato a governador de Minas nas eleições do próximo ano.

Resta saber se os petistas e bolsonaristas confiam  no ex- presidente do Senado. Ele foi eleito senador por um eleitorado conservador de Minas Gerais. Teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado. Lula também o apoiou na sua reeleição.

Rodrigo Pacheco é falado também para compor o ministério do atual governo. Até o momento, Pacheco não se posicionou. Ele sabe que a maioria do eleitorado que o elegeu senador provavelmente não votaria nele para governador. 

A incógnita são os petistas mais radicais. Muitos não confiam também  no senador, mesmo sabendo que o presidente Lula deseja  Pacheco como candidato ao governo de Minas.

È pensando no eleitorado conservador que o elegeu senador  por Minas Gerais e na posição a ser tomada pelos petistas mais radicais  que o Pacheco tomará a sua decisão de disputar ou não o governo do Estado. O problema todo é a confiabilidade.

30 de janeiro de 2025

Gleisi e Janja, conflito previsível

 Na condição de presidente nacional do PT, a deputada Gleisi   Hoffmann radicalizou. Ouviu mais os radicais petistas. Agora, ela está sendo falada para a secretaria geral da presidência da República. São duas mulheres próximas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi e Janja. Uma delas vai querer mandar mais. Haverá, portanto,conflito. Janja, por ser a mulher do presidente e não ser candidata ao cargo, vai querer influir nas decisões do governo.

Resta saber qual será a posição do presidente Lula. Até agora ele está dando apoio a Janja, sua mulher. Gleisi, por sua vez, terá o aval dos seus seguidores. Não vai ser fácil, portanto,  Lula administrar esse possível conflito dentro do Palácio do Planalto.

Mas, por enquanto, estamos apenas falando em possível conflito, mesmo porque Gleisi Hoffmann ainda não teve o seu nome confirmado como secretaria geral da presidência da Republica. Mas se for confirmada, ninguém tem duvida de que haverá um conflito entre Gleisi e Janja. É só esperar.

15 de janeiro de 2025

Lula vai para a reeleição?

 Difícil neste momento fazer qualquer previsão sobre a próxima sucessão presidencial.  O ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma incógnita por causa da fragilidade de sua saúde.

Bolsonaro e Lula são as principais lideranças do Páís. Sem os dois na disputa, fica difícil falar sobre a sucessão presidencial.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o que agrega mais como candidato da direita. Mas ele continua dizendo que prefere a sua reeleição.

Sem Lula na disputa, os partidos de esquerda incluindo o PT não têm neste momento nenhum candidato capaz de sensibilizar o eleitorado brasileiro. Só mesmo o Lula. Ainda assim, o atual presidente vem caindo nas pesquisas pelos problemas que vem enfrentando como chefe de governo.

Como a eleição só será realizada em 2026, é possível que a situação mude e o Pais siga o caminho da normalidade. Mas por enquanto, a eleição presidencial ainda é uma incógnita.

9 de janeiro de 2025

Penduricalhos do Judiciário

 O Estado de São Paulo publicou uma notícia sobre os penduricalhos do Judiciário, como adicional por tempo de serviço, licença compensatória, gratificação por acumulo de função, licença prêmio e outros benefícios, ultrapassando assim o teto salarial estabelecido na Constituição.

Tais penduricalhos são pagos a juizes, desembargadores e ministros. Uma verdadeira aberração, que o Congresso Nacional prometeu combater, mas depois recuou já que a proposta está empacada no Legislativo.

A impressão dominante é uma só: o Congresso não vai acabar com os privilégios da magistratura. Os penduricalhos vão continuar existindo, ferindo assim a norma constitucional. É realmente um País da desigualdade. Infelizmente.

4 de janeiro de 2025

O modelo vem de Brasília

 Não adianta, em muitos casos,  criticar as Assembleias Legislativas de todo o País e das Câmaras Municipais por desvios éticos e outras coisas mais. O modelo vem de Brasília.

É de lá que as iniciativas são preparadas, através de resoluções, em muitos casos, casuísticas, para privilegiar parlamentares, servidores e magistrados.

O melhor exemplo são as chamadas emendas parlamentares que foram bloqueadas pelo Supremo Tribunal Federal por falta de transparência.

Falou mais alto o corporativismo relativo à emenda constitucional que combatia os supersalários de servidores dos Três Poderes. A proposta não avançou. Empacou.

Fala-se agora na fixação de um teto salarial. Parece até brincadeira, porque no governo de Castelo Branco foi baixado um decreto dispondo sobre o assunto, além de estabelecer a paridade salarial entre os servidores dos Três Poderes.

Enquanto não for mudado o modelo que vem de Brasília, fica como está. Infelizmente.