Com raras exceções, as casas legislativas em nosso País se transformaram num laboratório de casuismos para beneficiar parlamentares e servidores.
O melhor exemplo agora vem do Senado onde existem 136 diretores para 81 senadores, ou melhor, é um diretor para um grupo de 19 servidores ou quase dois diretores para cada senador.
É uma gigantesca estrutura que pouco tem a ver com a eficiência da administração do Senado, mas que tem por objetivo beneficiar parlamentares e servidores. E são eles que preparam as mudanças através de um laboratório de casuismos.
Esse elevado número de cargos comissionados só veio a público porque o presidente do Senado, José Sarney, pediu que todos os seus ocupantes se afastem dos cargos em face de várias denuncias envolvendo a instituição.
É possível que isso ocorra em outras casas legislativas, no Judiciário, Ministério Público e no Executivo. Mas não vai ser fácil promover a faxina.
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