10 de abril de 2007

Apagão no segundo escalão

Por causa da disputa pelos cargos entre os partidos da base governo, já estaria ocorrendo o apagão no segundo escalão da administração federal. Para evitar o imobilismo, o presidente Lula tem pressa no preenchimento dos cargos. Já deu instruções nesse sentido para os seus principais auxiliares. Só que os partidos se digladiam. Não se entendem, principalmente o PMDB e o PT. Cada um querendo mais espaço no governo. O PMDB já tem cinco ministérios. Só que os seus ministros não têm liberdade para nomear os seus auxiliares. O governo quer coalizão também no preenchimento dos cargos do segundo escalão. Nada de porteira fechada. Porteira aberta significa conflito e é o que está ocorrendo no momento. A previsão é de que o apagão vai continuar por falta de entendimento partidário.
Em Minas, o pagão existe no segundo escalão. Os secretários de Estado não receberam carta branca do governador Aécio Neves para preencher os cargos de suas respectivas secretarias. Um, o deputado Fahim Sawan, até caiu fora da Secretaria de Esportes e Juventude. Não se entendeu com o secretário adjunto que não foi uma indicação sua. Na área parlamentar, o comentário é de que o vice-governador Antônio Anastasia está influindo decisivamente na indicação do pessoal do segundo escalão na condição de coordenador de toda ação administrativa do governo. Ele recebeu essa delegação do governador Aécio Neves. Só que parlamentares da base do governo não estão nada satisfeitos e prometem uma reação. Mas ninguém acredita nisso.

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