9 de abril de 2007

Haverá mais demissão de secretário?


O deputado Fahim Sawan, do PSDB, retorna amanhã à Assembleia Legislativa, depois de se afastar da Secretaria de Esportes e Juventude. Na área parlamentar não causou nenhuma surpresa o seu pedido de exoneração. Ja era esperado ja que os novos secretários não receberam carta branca do governador para nomear os seus auxiliares diretos. Nada de porteira fechada para o novo secretariado. Foi a estratégia adotada pelo governador, garantiu um parlamentar governista. Não há também nenhuma surpresa no plano federal, ja que o presidente Lula adotou a mesma estratégia.
No mês passado fizemos até um comentário dizendo que o vice-governador Antônio Anastasia, que é o responsável pela coordenação de toda ação do governo, estava querendo influir decisivamente na indicação dos secretários adjuntos e dos cargos do segundo escalão, obviamente, com o respaldo do governador. Anastasia tem suas razões. Indicando os adjuntos e outros importantes cargos do segundo escalão, o seu trabalho, como coordenador de toda a ação do governo, seria facilitado. Só que houve reação por parte de parlamentares que já haviam indicado elementos para ocupar cargos no segundo escalão. A insatisfação da base do governo chegou ao conhecimento do secretario Danilo de Castro e do próprio governador.Sem recursos e sem ter o poder de indicar os seus auxiliares, além de perder alguns benefícios da Assembléia Legislativa inerentes ao mandato de deputado, o caminho seria mesmo pedir exoneração. Foi o que fez Fahim.Resta saber se os demais deputados secretários vão seguir o seu exemplo. É difícil fazer agora qualquer previsão. Uma coisa é certa: não haverá uma saída coletiva. É possível também que alguns não se rebelem, preferindo assim continuar nos seus respectivos cargos.

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