3 de abril de 2007

Lula alimenta os conflitos


O presidente Lula continua alimentando os conflitos dentro do próprio governo. A crise do Apagão Aéreo é o melhor exemplo ao desautorizar a cúpula da Aeronaútica de punir os controladores de vôos grevistas. Houve, portanto, uma quebra de hierarquia militar. Lula teve que recuar com uma declaração de que os controladores de vôos são irresponsáveis.
Mas não fica só nisso. Na reunião com o seu ministério, Lula anunciou que não haverá porteira fechada no preenchimento dos cargos do segundo escalão. Isso significa que os ministros não terão liberdade para indicar os seus candidatos na área de seus respectivos ministérios. Lula quer porteira aberta. Com isso ele está alimentando os conflitos partidários para o preenchimento dos cargos. O PMDB, que detém cinco ministérios, não está nada satisfeito de ter que submeter a uma coalizão no preenchimento dos cargos do segundo escalão. É a coalizão se transformando numa colisão que é alimentada pelo próprio governo.

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