8 de abril de 2009

O risco agora é a popularidade

Desde o início da crise global em setembro do ano passado que o presidente Lula tem procurado minimizar os seus efeitos na economia brasileira. Chegou a anunciar publicamente que ela não passaria do Atlântico. Não só chegou como passou.



Responsabilizou os paises ricos pela crise, principalmente os banqueiros de olhos azuis. Num encontro com prefeitos de várias partes do País em Brasilia, Lula pediu que todos gastassem mais para haver maior consumo e consequentemente maior crescimento da economia.



Em Montes Claros, contrariando o que disse em Brasília, Lula pediu que os prefeitos apertem o cinto, reconhecendo assim que a crise é grave e já começa a fazer estragos na sua popularidade.



Já caiu 10 pontos e para alguns analistas pode perder mais. O risco maior agora é o governo partir para algumas medidas que possam desestabilizar ainda mais a nossa economia para manter a popularidade do presidente.



A demissão do presidente do Banco do Brasil para reduzir as taxas de juros é um sintoma muito grave para a economia brasileira. Para manter a sua popularidade, o presidente é capaz de adotar outras medidas populistas. O País que se dane.

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