21 de agosto de 2020

Paulo Guedes radicaliza

 Antes, era o presidente Jair Bolsonaro que radicalizava, gerando conflito político, com seus pronunciamentos. Mais recentemente adotou uma postura de paz e amor e melhorou a sua imagem perante a opinião pública. As pesquisas estão mostrando isso.

Agora, é o ministro Paulo Gudes, da Economia, que radicaliza. Na discussão sobre o teto de gastos públicos, sem citar nomes, criticou alguns ministros gastadores. Quase foi demitido ao afirmar que o fim do teto de gastos poderia se transformar num processo de impeachment.

Radicalizou também ao falar sobre a derrubada pelo Senado do veto presidencial relativo ao congelamento de salário do servidor público. Acusou o Senado de crime contra o País.

Já se fala na convocação de Paulo Guedes para explicar suas palavras acusatórias. Ainda bem que a Câmara dos Deputados tenha mantido o veto presidencial. A sua rejeição, na avalização do governo, representaria uma sangria no orçamento, superior a 120 bilhões de reais. Seria o fim do teto de gastos, num Pais quebrado e com uma grave crise sanitária.

O ministro Paulo Guedes precisa mudar o seu discurso. Ao radicalizar, ele  fragiliza a sua permanência no Ministério da Economia.

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