10 de dezembro de 2020

Derrota eleitoral é uma doença grave

 Para o político, a derrota eleitoral é uma doença grave, gravíssima. O paciente, no caso o político, demora a se recuperar. Não a absolve em curto prazo. Em alguns casos, acaba indo para o hospital.

A ex-presidente Dilma Rousseff, depois da derrota para o Senado em Minas Gerais, desapareceu do noticiário político. Ainda não absolveu a derrota eleitoral.Lula só não pegou a doença porque conseguiu fazer o seu sucessor, Dilma Rousseff.

Aureliano Chaves perdeu o entusiasmo pela política depois de sua derrota eleitoral.Fernando Henrique Cardoso demorou também a se recuperar. Outro que ainda não se recuperou da doença eleitoral é o ex-prefeito Pimenta da Veiga.

No caso de parlamentares, houve um caso em que um deputado foi parar no hospital depois que ficou sabendo que não tinha conseguido a reeleição.

A sucessão no Congresso Nacional, prevista para primeiro de fevereiro, vai deixar alguma sequela. O derrotado vai pegar a doença. Eu não tenho dúvida. É só esperar.

SUCESSÃO NO CONGRESSO

O deputado Arthur Lira, líder do Centrão, já declarou que é candidato à presidência da Câmara dos Deputados. O atual presidente, Rodrigo Maia, ainda não anunciou o nome do postulante à sua sucessão. Está entre Agnaldo Ribeiro, do PP-PB, e Baleia Rossi, do PMB-SP e presidente nacional da legenda.

No Senado, o senador mineiro Rodrigo Pacheco tem o apoio de Davi Alcolumbre para presidir a instituição. Ele já teve uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro, levado pelo atual presidente do Senado Também o senador Antônio Anastasia é falado para ser o sucessor de Alcolumbre..

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