4 de janeiro de 2009

A crítica é só para o adversário político

Já virou uma rotina no discurso de posse de qualquer homem público o elogio ou a crítica. Se o empossado está sucedendo a um aliado é só elogio. Exaltação mesmo. Mas se o novo ocupante do cargo público é adversário político de quem está saindo, sai da frente: é só chumbo grosso, auditoria e outras coisas mais.

Na posse dos novos prefeitos na quinta-feira, a rotina não mudou. O novo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, criticou a administração do seu antecessor, que é seu adversário político, Cesar Maia. Prometeu até fazer uma devassa na administração anterior, além de baixar um pacote de medidas para conter gastos.

Em Belo Horizonte, o novo prefeito, Márcio Lacerda, exaltou a administração do seu antecessor, Fernando Pimentel, seu grande aliado, prometendo dar continuidade ao seu programa de governo.

Já em São Paulo, o prefeto Gilberto Kassab, que estava sucedendo a ele mesmo (reeleição), preferiu em seu discurso exaltar o seu grande cabo eleitoral, que foi o governador José Serra.

Mas vão ter que mudar o discurso para administrar a falta de recursos.

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