O Conselho Nacional de Justiça está dando um mau exemplo ao permitir que os servidores do Judiciário que acumulem outro cargo público recebam salários acima do teto de R$ 24,5 mil estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal.
A justificativa é de que os magistrados já têm direito a esse benefício. A acumulação em vários casos previsto na Constituição já é um privilégio. Mais privilégio ainda é poder receber salários acima do teto de R$ 24,5 mil.
Não há nenhuma surpresa na decisão do Conselho Nacional de Justiça, porque neste espaço, temos sustentado que o teto salárial é uma utopia e que não está sendo cumprido nos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário.
Quem está abaixo do teto quer chegar a ele e quem está acima não admite cortes. É só verificar as ínumeras ações que ainda tramitam pela Justiça. É o que chamariamos de teto salarial sem limite.
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