As eleições municipais do ano que vem servirão de teste para uma melhor avaliação sobre o atual quadro partidário brasileiro.
Com exceção das legendas de aluguel, os demais partidos estão muito fragmentados, sendo que alguns deles perderam a sua própria identidade.
O PSDB está dividido entre os grupos do senador Aécio Neves e do ex-governador José Serra. A briga agora é pela presidência da legenda.
O PMDB está cheio de caciques. Consequentemente, muito dividido. O PSB,em nível nacional, também está dividido entre o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, e o deputado cearense Ciro Gomes.
O PT, aparentemente, é o partido que está mais unido no plano nacional. Mas no caso de Minas Gerais, os petistas estão divididos entre os grupos do ministro Fernando Pimentel e do ex-ministro Patrus Ananias.
O DEM perdeu forças nas últimas eleições e corre o risco de perder uma de suas principais estrelas, o prefeito de São Paulo, Kasssab, que pode ingressar no PSB ou criar um novo partido.
Dentro desse quadro partidário deteriorado, fica dificilmente, neste momento, fazer uma previsão sobre o que poderá ocorrer no futuro. A reforma política poderia ser a salvação. Mas ela é uma utopia.
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