O presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, partiram para o ataque. Não se entendem mais. Radicalizam. Não é só por causa da demissão do ministro da Saúde e do projeto de socorro aos Estados.
O que está em jogo é Poder. E tudo começou na eleição para presidente da Câmara dos Deputados. O eleito, Rodrigo Maia, não era o candidato do presidente Jair Bolsonaro.
Só que Bolsonaro não tinha candidato em condições de derrotar Rodrigo Maia. Teve que aceitar "pacificamente" a eleição do atual presidente cujo mandato termina em fins de janeiro.
Maia já trabalha para ser novamente eleito. Bolsonaro, por sua vez, trabalha para derrotá-lo.
Desde que assumiu a presidência da Câmara, Rodrigo Maia tem dificultado a aprovação de projetos de interesse do governo, inviabilizando muitos deles.
Com a crise do coronavírus, Maia passou a apoiar abertamente o ministro da Saúde demitido, que estava em conflito com Bolsonaro por causa do isolamento social.
Agora, Bosonaro acusa Maia de querer quebrar o governo federal com o projeto de socorro aos Estados, além de querer derrubá-lo do governo. Maia respondeu também com muitas críticas ao presidente.
O impasse está criado. A conciliação está longe de ser concretizada. Avançaram demais. Bolsonaro tenta se aproximar do Centrão, com o objetivo de impedir a reeleição de Rodrigo Maia em fevereiro do ano que vem.
Se não conseguir a reeleição, Rodrigo Maia se transforma num simples parlamentar.Perde força, porque está sem o Poder.
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