Celso de Mello surpreende, antecipado a sua aposentadoria para o próximo dia 13 como ministro do Supremo Tribunal Federal. Ele alegou razões de ordem médica e cairia na compulsória no dia primeiro de novembro.
Celso de Mello surpreendeu também, antecipando o seu retorno a STF, já que estava de licença médica. A expectativa agora gira em torno do seu embate com o seu colega Marco Aurélio em relação ao depoimento do presidente Jair Bolsonaro no inquérito em que Bolsonaro é acusado de interferir na Polícia Federal.
Celso de Mello deu parecer sustentando que o depoimento deveria ser presidencial,já que Bolsonaro no processo aparece como investigado e não como tesmunha ou vítima. Marco Aurélio, como relator substituto de Celso de Melo, entendeu que o depoimento poderia ser por escrito.
O assunto volta a ser discutido no próximo dia 2 pelo Supremo Tribunal Federal. Não será surpresa se Celso de Mello alterar o entendimento do ministro Marco Aurélio, mantendo presidencial o depoimento do presidente Jair Bolsonaro. É o STF em crise e dividido.
Com a aposentadoria de Celso de Mello, o seu substituto será indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.
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