23 de setembro de 2008

O vice é um conspirador permanente?

Em certa época ouvi de um grande líder político esta frase: "O vice é um conspirador permanente". Conspira dia e noite para afastar o titular e assumir o cargo. Pode ser que um ou outro político adote esse procedimento. Mas não é uma regra absoluta. Temos exemplos de absoluta fidelidade do vice com o titular do cargo.

Como vice-presidente, Marco Maciel foi de muita fidelidade com o presidente Fernando Henrique Cardoso, o mesmo ocorrendo com Ozanan Coelho como vice-governador de Aureliano Chaves.

No momento atual, temos o exemplo de fidelidade do vice José Alencar com o presidente Lula e de Antõnio Anastasia como vice do governador Aécio Neves.

No esporte, a conspiração só existe se o clube vai bem. Se vai mal, ninguém quer assumir. O exemplo está no Clube Atletico Mineiro.

Endividado e mal no Campeonato Brasileiro, nenhum dos quatro vice quis assumir a presidência do clube com a renuncia do presidente ZizaValadares. Pelo contrário, todos renunciaram sabendo que os cofres do Galo estão vazios.

Mas se o Galo estivesse liderando o campeonato nacional, provavelmente, o presidente Ziza Valadares não teria reunciado e nem os quatro vice deixariam de asssumir a presidência do clube.

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