Não espere agora por uma reforma política profunda. Talvez nem seja concretizada para as eleições de 2010 por falta de consenso partidário.
O então presidente Fernando Henrique Cardoso, no seu primeiro mandato, chegou a priorizá-la. Mas ficou só no discurso, porque na realidade não se empenhou para a sua viabilização. Repetiu a dose no seu segundo mandato, mas sem qualquer êxito.
O presidente Lula, no seu primeiro mandato, também priorizou a reforma política. A exemplo de Fernando Henrique Cardoso, ficou também só no discurso.
Recentemente, o seu governo encaminou ao Congresso Nacional um projeto tratando de alguns pontos da reforma política, mesmo sabendo que a sua proposta não será aprovada sem um amplo entendimento partidário.
Se deixar para o ano que vem, fica mais difícil pela proximidade das eleições de 2010 de presidente da República, de governadores, de senadores e de deputados. A reforma, que é importante e necessária, pode se transformar num monstruoso casuismo.
Portanto, ela não vai sair do papel. Vai continuar existindo apenas no discurso. Infelizmente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário