26 de novembro de 2008

Uma reeleição por consenso

No Congresso Nacional há uma disputa pela presidência do Senado e da Câmara dos Deputados. Não há um consenso em torno de nomes.

O deputado Michel Temer, do PMDB, trabalha para ser o presidente da Câmara dos Deputados, enquanto o senador Tião Viana, do PT, postula a presidência do Senado.

O governo é o maior interessado na presidência das duas Casas do Congresso Nacional, mas não quer se expor muito para não afetar a sua base de sustentação política.

A oposição, por sua vez, quer a Câmara e o Senado sob o comando de parlamentares não muito comprometidos com o governo. Difícil, portanto, chegar a um consenso partidário entre o governo e oposição.

No caso da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, já há um consenso partidário para a reeleição do presidente Alberto Pinto Coelho, do PP, e do primeiro secretário, Dinis Pinheiro, do PSDB. São os dois principais cargos da Mesa.

A reeleição por consenso é importante para a instituição sob o ponto de vista político e administrativo se consideramos que toda disputa deixa sempre uma sequela ainda que ela seja democrática.

A reeleição para um mandato de curto prazo, é o caso da Assembléia, em muitos casos, é a garantia da continuidade administrativa. Já se sabe, por exemplo, que com a reeleição do atual presidente da Assembléia, o comando administrativo da Casa deverá dar sequência ao trabalho iniciado há dois anos.

Eduardo Adonis vai continuar como diretor-geral, o mesmo ocorrendo com o secretário-geral da Mesa, José Geraldo, e Lúcio Perez como responsável pela área de comunicação da Assembléia.

Para os demais cargos da Mesa, as indicações estão sendo feitas pelas bancadas dos diversos partidos, mediante um amplo entendimento. A eleição será na próxima terça-feira.

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