26 de março de 2008

Sucessão em BH racha o PT

Após uma reunião com o vice-presidente José Alencar e com os ministros Patrus Ananias, Luiz Dulci e Hélio Costa, o presidente Lula decidiu interferir no processo sucessório em Belo Horizonte. A sua interferência, no entanto, não une o PT, hoje dividido entre o prefeito Fernando Pimentel que defende uma aliança com o governador Aécio Neves e o grupo liderado pelos ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci, defensores de uma candidatura própria à prefeitura de Belo Horizonte.

A interferência do presidente Lula representa um aval à decisão do diretório nacional do PT, que na segunda-feira, decidiu que qualquer aliança com partidos de oposição dependerá de aprovação da cúpula nacional do partido. Em outras palavras, foi uma intervenção branca do diretório nacional na direção regional e municipal do partido em Minas.

Agora, o grupo contrário à aliança entre o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel tenta convencer o ministro Patrus Ananias a entrar na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Mas ele não quer. Patrus sabe que a sua candidatura não teria o apoio do prefeito Fernando Pimentel nem do governador Aécio Neves. É uma situação muito complicada para o PT, que corre o risco de perder a prefeitura de Belo Horizonte nas eleições deste ano.

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