7 de outubro de 2008

Radicalizar no segundo turno?

A expectativa agora gira em torno das eleições no segundo turno em Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora e Montes Claros. A previsão é de que em algumas delas o radicalismo poderá ter predominância, na tentativa de conquistar o voto.

Contagem é uma delas, numa disputa acirrada entre a atual prefeita petista Marília Campos e o deputado tucano Ademir Lucas. No primeiro turno, a candidata petista foi a mais votada. Mas o segundo turno é outra eleição. Zera tudo.

Em Belo Horizonte, não acreditamos que Márcio Lacerda, da coligação PSB-PT, e o deputado Leonardo Quintão, do PMDB, vão radicalizar. Não é do estilo deles agredir. Lacerda é uma figura amena e Leonardo é de formação religiosa. A não ser que a assessoria dos dois candidatos faça a opção pelo radicalismo. Mas a própria legislação eleitoral impede que isso aconteça.

Na principal cidade do Norte de Minas, Montes Claros, o atual prefeito, Athos Avelino, do PPS, e o deputado estadual Luiz Tadeu, do PMDB, vão para um confronto civilizado. No primeiro turno, Tadeu foi o mais votado e tem o apoio do governador Aécio Neves.

Em Juiz de Fora, a briga será entre PT e PSDB. A petista Margarida Salomão, mais votada no primeiro turno, enfrenta o tucano Custódio Mattos, que é apoiado pelo governador Aécio Neves e pelo ex-presidente da República Itamar Franco.

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