Não deverá prosperar a proposta de emenda constitucional da segurança pública, apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos governadores. O governador Romeu Zema nem compareceu.
A alegação é de que só ficou sabendo do texto da proposta pouco antes da reunião. Os seus colegas do Sul criticaram o projeto. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi mais enfático ao afirmar que ele interfere na autonomia dos Estados.
Esse também é o ponto de vista do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Consequentemente, a proposta do governo terá um destino: arquivo.
Para os congressistas, o prioritário é a eleição da Mesa da Câmara dos deputados e do Senado que será realizada em fevereiro do ano que vem.
Outros assuntos importantes: regulamentação da reforma tributária, ajuste fiscal com o corte de gastos e outros mais. Tudo indica que muita coisa ficará para o próximo ano, ou seja, depois de eleita a Mesa da Câmara e do Senado.
NOTAS CURTAS
O desejo do senador Rodrigo Pacheco é o Supremo Tribunal Federal. Pode ser candidato ao governo de Minas em 2026, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou ministro do atual governo.
O presidente da Assembleia Legislativa de MG pode ser reeleito em fevereiro do ano que vem. O mesmo deverá ocorrer com os demais membros da Mesa.
O ex-tucano Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, está sendo falado para substituir Padilha na coordenação política do atual governo. Pode ser candidato ao governo de Minas em 2026 caso Rodrigo Pacheco não entre na disputa. Silveira foi o principal cabo eleitoral do prefeito Fuad Noman.
O petista Rogério Correia já está com a sua campanha feita para a sua reeleição em 2006. Não foi por brincadeira que entrou na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Mas foi um fiasco.
A tendência do governador Romeu Zema é disputar o Senado. O candidato à sua sucessão é o vice Simões.
Por ser muito radical, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, dificilmente será o candidato da direita na sucessão presidencial. A maioria deseja o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Em toda eleição, sempre aparece um cientista político, principalmente na área de comunicação.
O presidente Lula deseja realmente uma renovação no seu partido, o PT. É pouco provável, porque ele não vai querer uma sombra.