28 de dezembro de 2024

Sucessão presidencial é uma incógnita

 Com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro e com a saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fragilizada, a sucessão presidencial de 2026 ainda é uma incógnita, mais por falta de uma liderança forte.

O PT é Lula e a direita é Bolsonaro. No momento, não existe outra liderança capaz de sensibilizar o eleitorado brasileiro. Não houve formação de uma nova liderança. Nem Lula se interessou, o mesmo ocorreu  com Bolsonaro.

Como candidato dos partidos de esquerda, fala-se no ministro Fernando Haddad. Mas ele não tem carisma e vai depender muito do seu desempenho na condução da política econômica.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seria o candidato da direita. Mas ele já anunciou que gostaria de disputar a reeleição. O governador de Goiás é outro nome. Mas é muito radical.

Mas como a política é muito dinâmica, é possível que surja um outro candidato em condições de comandar o Pais a partir de 2026. Mas por enquanto, a sucessão presidencial ainda é uma incógnita.

21 de dezembro de 2024

Prisão de Braga Netto é destaque

 A prisão do general Braga Netto por obstrução da justiça é destaque na grande mídia. Só se fala nele como articulador do golpe de estado. E a sua prisão pode chegar ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com base no inquérito da Polícia Federal.

O ex-presidente Jair Bolsonaro critica a prisão, dizendo que não se pode falar em obstrução da justiça com o inquérito da concluido. Já o general e senador Mourão afirma que a prisão de Braga Netto foi um atropelo das normais legais.

Já o PT e os partidos de esquerda, em sua maioria, comemoram em silêncio. Já os bolsonaristas, sem palanque na grande mídia,  estão na pior, mas prometem reagir em caso de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

É nesse clima de crise que o brasileiro, lamentavelmente, vai passar o Natal.

14 de dezembro de 2024

A suspeição de Alexandre de Moraes

 Por maioria dos seus integrantes, 9 x 1, o Supremo Tribunal Federal  decidiu que o ministro Alexandre de Moraes continua como relator do processo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de tramar um golpe de estado.

Preferimos não entrar no mérito jurídico do processo, ou seja, se Bolsonaro tem não ou não razão. Mas entendemos que a melhor solução seria o próprio ministro Alexandre de Moraes se afastar da relatoria.

Seria bom para o STF em termos de credibilidade no andamento do processo e bom também para amenizar o ambiente político no sentido de preservar a democracia.

A não ser que nenhum outro ministro gostaria de substituir Moraes na relatória. É possível pela repercussão e pela  gravidade do processo. Só que o Pais não pode continuar convivendo com conflitos permanentes entre o Executivo, Legislativo e Judiciário.

O ministro Alexandre de Moraes deveria saber que a sua permanência como relator do processo é um entrave à pacificação política do País.

6 de dezembro de 2024

A boa notícia é a má notícia

 Infelizmente, a boa notícia é a má notícia. É a que dá manchete na grande mídia. Se você vai para sua casa sem qualquer problema, a notícia não é boa para os principais veículos de comunicação. Mas se você é atropelado ou assaltado,  a notícia é veiculada com destaque. É a que provoca maior impacto. Chama realmente atenção.

Só que o grande público está cansado das más notícias: violência, assalto e outras coisas mais. As notícias positivas são ignoradas ou não têm o tratamento devido.

Lamentavelmente, os veículos de comunicação que se preocupam mais em destacar as más notícias ou  o negativismo vão perdendo a credibilidade perante a opinião publico. Com isso, as redes sociais ganham força. É o que está ocorrendo em nosso Pais e em outras partes do mundo.



5 de dezembro de 2024

Destabilizar Tarcísio de Freitas

 Parece que a estratégia do presidente Lula e dos partidos de esquerda é desestabilizar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é apontado como forte candidato à presidência da República em 2026 ou 2030.

São Paulo, segundo a grande mídia, está sendo considerado um Estado problema por causa da violência policial. Não era assim.

Depois da eleição de Tarcísio de Freitas  a situação mudou. Só se fala na violência, desgastando assim a imagem do governador do Estado.

Ao atual governo, interessa sim deixar Tarcisio de Freitas em situação complicada, já que o governador de São Paulo é um forte concorrente do presidente Lula na eleição presidencial. Não existe outro nome capaz de derrotar o candidato do PT.

Na última pesquisa do Paraná Pesquisa, o presidente Lula perderia hoje para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível e apoiaria Tarcísio de Freitas.

Mas até a próxima eleição,muita coisa deverá ocorrer, porque a política é muito dinâmica. Se o atual governo conseguir desestabilizar o governador de São Paulo, outro nome poderá aparecer como candidato da direita. Ninguém tem dúvida disso. A polarização entre Lula e Bolsonaro ainda não acabou.

28 de novembro de 2024

A prisão de Bolsonaro

 Desde a ´posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, há quase dois anos, que se fala na prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. No rito constitucional,  é um longo processo.

Bolsonaro, no momento,  é indiciado de ser o mentor do golpe de 8 de janeiro. É acusado também de fraudar  cartão de vacina, recebimento de joias e outras coisas mais.

Mas é bom lembrar que o ex-presidente ainda não é réu. Consequentemente, o seu processo é muito longo. Juridicamente, está inelegível, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Não poderá, portanto, disputar a presidência da Republica em 2026. É um  fato concreto, a não ser que venha a anistia. Mas está, naturalmente, vai cair no STF em caso de recurso.

A situação do ex-presidente é muito complicada, na avaliação da grande mídia. Só se fala  no indiciamento do Bolsonaro. .

É claro que todo esse processo desgasta o ex-presidente, abrindo assim caminhos para a sua prisão. Resta saber quem irá mandar Bolsonaro para a cadeia. O ministro Alexandre de Morais ou o procurador-geral da República? E qual será a reação dos seus aliados e da opinião pública?  Ninguém sabe.

Uma pesquisa do  Paraná Pesquisa mostra Bolsonaro na frente de Lula, caso a eleição presidencial fosse hoje. Por aí se   vê que não vai ser fácil prender o ex-presidente.

18 de novembro de 2024

Cautela nas pesquisas

 É preciso muita cautela no julgamento das pesquisas que estão sendo divulgadas sobre política e economia, principalmente.

Em se tratando de economia, as informações, de um modo geral, partem de órgãos do próprio governo. Não são, portanto,  muito confiáveis. Nenhuma entidade ligada ao Executivo vai querer dar informações negativas. Dá mais ênfase àquelas que interessam mais ao governo.

Confiáveis mesmo são as notícias que ocorrem diariamente, principalmente sobre acidentes de trânsito, roubos, assassinatos e outros mais.

No caso da política, é bom ficar atento em relação aos institutos de pesquisas, principalmente em época de eleição. Até que no último pleito municipal, o resultado final da eleição mostrou correção. Nas eleições anteriores, no entanto, alguns institutos erraram. 

Ainda assim, as pesquisas são importantes. Mas fica o alerta. É preciso muita cautela, quando está em jogo o Poder.

17 de novembro de 2024

Esquerda sem liderança

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a única opção do PT e dos demais partidos de esquerda para a eleição presidencial de 2026. Não há outro nome em condições de vitoria por falta de liderança. Lula é o único. 

Os partidos de esquerda, principalmente o PT,  não formaram novas lideranças. O presidente Lula nem se interessou. Obviamente, não queria uma renovação para não atrapalhar o seu projeto político.

Até mesmo a sua possível reeleição em 2026 corre risco. Vai depender muito do desempenho do seu governo. Neste momento passa por dificuldades. O cenário político não é muito favorável a sua administração.

É possível que Lula esteja jogando numa divisão da oposição. O racha na direita já existe. Mas os partidos de centro são mais pragmáticos, calculistas. E eles são maioria no Congresso Nacional.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, surge como principal candidato em 2026, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível.

Só que o governador de São Paulo fala em reeleição. Mas pode mudar o seu posicionamento e entrar na disputa. É o único capaz de enfrentar o presidente Lula. Existem outros nomes. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado é um deles.

O fato é que até a data da eleição muita coisa deverá ocorrer, porque a  política é muito dinâmica. Nada está definido.


10 de novembro de 2024

Trump convida Bolsonaro para a posse

 O presidente eleito dos Estados Unidos, Ronald Trump, convidou o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro para a sua posse no próximo dia 20 de janeiro.

Só que o passaporte de Bolsonaro depende de liberação para que o ex-presidente possa viajar.

Bolsonaro já pediu a liberação ao Supremo Tribunal Federal, que ainda não decidiu. Uma caravana de parlamentares aliados ao ex-presidente deverá  participar da posse.

Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá e vai mandar um representante. Lula, como se sabe, manifestou o desejo da eleição da candidata derrotada Kamala.

O relacionamento entre Estados Unidos e Brasil não deverá ser afetado. Deverá prevalecer o pragmatismo.

8 de novembro de 2024

Um País de privilégios

 O Brasil está cheio de privilégios em quase todos os setores. O super-salários é um deles, principalmente no Judiciário, Legislativo e Ministério Público. O Executivo, que paga mal a seus servidores, abastece com  recursos os demais poderes.

Mas não fica só nisso. Mais de 71% dos juizes no Pais recebem salários acima do teto constitucional, que é de 39.293 reais ,segundo pesquisa feita pela Frente Parlamentar da Reforma Administrativa.

É preciso acabar também  com os penduricalhos nos Três Poderes. Uma ampla reforma administrativa seria o ideal, mas ela dificilmente será feita. O maior obstáculo é o corporativismo.

Outro grande problema é a burocracia alimentando a corrupção. O País, infelizmente não tem avançado em termos de aprimoramento de suas instituições.

Desde 1964, no governo de Castelo Branco, falava-se na paridade salarial de servidores dos Três Poderes. O que se observa no momento é a disparidade salarial entre funcionários do Executivo, Legislativo e Judiciário, com a criação de penduricalhos.

No passado, o cargo de vereador não era remunerado. Agora é. Poucas são as pessoas que  disputam uma eleição por idealismo. Muitos estão à procura de um bom emprego. Por isso mesmo entra na disputa eleitoral. Até quando vai perdurar essa anomalia que já se tornou crônica. Ninguém sabe. Infelizmente.








6 de novembro de 2024

Política externa americana não muda

 A eleição de Ronald Trump não altera a politica externa dos Estados Unidos. Qualquer que fosse o presidente eleito, pouca coisa mudaria. Foi  sempre assim. Quem estabelece a estratégia da política externa é o Pentágono, que é a sede do Departamento de Defesa.

O que pode ser alterado é o relacionamento político com os chefes de Estados de outros países.No caso do Brasil, as relações comerciais vão continuar existindo. Elas interessam aos dois paises.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva torceu pela eleição de Kamala, mas desejou sucesso ao presidente eleito Ronald Trump.

Quem comemorou a vitória do presidente eleito foi o ex-presidente Jair Bolsonaro  e seus aliados. Lula, no entanto, terá algumas dificuldades no seu relacionamento com Trump. Vamos aguardar.

5 de novembro de 2024

A PEC da segurança pública

Não deverá prosperar a proposta de emenda constitucional da segurança pública, apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva  aos governadores. O governador Romeu Zema nem compareceu.

A alegação é de que só ficou sabendo do texto da proposta pouco antes da reunião. Os seus colegas do Sul criticaram o projeto. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi mais enfático ao afirmar que ele interfere na autonomia dos Estados. 

Esse também é o ponto de vista do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Consequentemente, a proposta do governo terá um destino: arquivo.

Para os congressistas, o prioritário é a eleição da Mesa da Câmara dos deputados e do Senado que será realizada em fevereiro do ano que vem.

Outros assuntos importantes: regulamentação da reforma tributária, ajuste fiscal com o corte de gastos e outros mais. Tudo indica que muita coisa ficará para o próximo ano, ou seja, depois de eleita a Mesa da Câmara e do Senado.

NOTAS CURTAS

O desejo do senador Rodrigo Pacheco é o Supremo Tribunal Federal. Pode ser candidato ao governo de Minas em 2026, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ou ministro do atual governo.

O presidente da Assembleia Legislativa de MG pode ser reeleito em fevereiro do ano que vem. O mesmo deverá ocorrer com os demais membros da Mesa.

O ex-tucano Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, está sendo falado para substituir Padilha na coordenação política do atual governo. Pode ser candidato ao governo de Minas em 2026 caso Rodrigo Pacheco não entre na disputa. Silveira foi o principal cabo eleitoral do prefeito Fuad Noman.

O petista Rogério Correia já está com a sua campanha feita para a sua reeleição em 2006. Não foi por brincadeira que entrou na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Mas foi um fiasco.

A tendência do governador Romeu Zema é disputar o Senado. O candidato à sua sucessão é o vice Simões.

Por ser muito radical, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, dificilmente será o candidato da direita na sucessão presidencial. A maioria deseja o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Em toda eleição, sempre aparece um cientista político, principalmente na área de comunicação.

O presidente Lula deseja realmente uma renovação no seu partido, o PT. É pouco provável, porque ele não vai querer uma sombra.

1 de novembro de 2024

Silveira substituiria Pacheco em 2026?

 O ex-tucano e atual ministro de Minas e Energia do governo Lula, Alexandre Silveira, surge agora como virtual candidato ao governo de Minas em 2026 caso o senador Rodrigo Pacheco não entre na disputa para ser ministro do atual governo.

Em política, tudo é possível. Mas o presidente do Senado continua como o principal candidato ao governo de Minas. Ele perdeu força para o ministro Alexandre da Silveira, com a reeleição do prefeito de Belo Horizonte. Mas é falado para ministro do presidente Lula. O seu desejo é o Supremo Tribunal Federal.

Silveira, do governo federal, foi o principal cabo eleitoral de Fuad. Esteve sempre ao seu lado. Até apareceu com um boné"Sou Lula" nas comemorações da vitoria do prefeito de BH. Ao contrário do presidente do Senado, que em nenhum momento participou da campanha eleitoral de Fuad, apesar de serem do mesmo partido, o PSD.

O que pesa contra Alexandre Silveira é a sua origem política:é um ex-tucano. Já o senador Rodrigo Pacheco é rejeitado por uma grande parte do eleitorado conservador mineiro pela  sua posição em relação aos governos de Bolsonaro e Lula. Ele obteve apoio dos dois na sua reeleição para o Senado. Alem disso, inviabilizou algumas propostas da oposição. Sofreu, portanto, desgaste.

Como a política é muito dinâmica, preferimos acompanhar o que poderá ocorrer daqui para frente.


27 de outubro de 2024

Reeleição de Fuad fortalece Pacheco

 A reeleição do prefeito Fuad Noman, do PSD, fortalece o senador Rodrigo Pacheco como provável candidato ao governo de Minas em 2026

Só que o presidente do Senado ainda não assumiu a condição de candidato, mesmo sabendo que terá o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O senador  foi para o Senado pelo voto conservador do eleitor mineiro. Chegou a presidência do Senado com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro. Lula repetiu Bolsonaro, dandoa Pacheco o  aval a sua reeleição para o Senado.

Resta saber qual será o comportamento do eleitor conservador mineiro caso Rodrigo Pacheco realmente dispute o governador de minas. Esse deve ser o dilema do senador. Está em dúvida.

E quem seria o concorrente de Rodrigo Pacheco? O governador Romeu Sema, que deverá disputar o senado, já declarou o seu apoio ao seu vice, Mateus Simões, do Partido Novo. Trata-se de um candidato sem densidade eleitoral.

Não existe outro nome, capaz de competir com Rodrigo Pacheco.

Em São Paulo, com a reeleição do prefeito Ricardo Nunes, do MDB, quem sai fortalecido é o governador Tarcísio de Freitas, cogitado para disputar a presidência da Republica em 2026. Ele diz que prefere  continuar como governador. Mas a política é muito dinâmica. Muita coisa deverá ocorrer até 2026.

Das capitais brasileiras, o PT elegeu apenas um prefeito: o de Fortaleza. O vitorioso, Evandro Leitão, teve uma votação apertada, 50,3l%.  enquanto o seu adversário, André Fernandes, obteve 49,63%.

Em Belo Horizonte, Fuad Noman confirmou o seu favoritismo e foi reeleito, na disputa com Bruno Engler, do PL.

25 de outubro de 2024

Briga no PT é pela renovação?

 Pelo fracasso do PT nas eleições municipais, principalmente nas capitais, o partido estaria realmente empenhando em promover a renovação ou seria uma briga pelo poder?

A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, já declarou que não sai agora. Vai cumprir o seu mandato ate junho do ano que vem.

Mas os petistas que desejam uma renovação para já querem um representante de São Paulo ou do Nordeste no comando da legenda. É possível que seja uma briga pelo poder.

Quanto à renovação, ninguém tem dúvida de que o grande responsável é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não se empenhou porque não queria um concorrente. Consequentemente, vai continuar na mesma linha, pensando apenas na sua reeleição em 2026.

A renovação só será possível se ela partir das bases. O problema todo é a falta de liderança. O PT, lamentavelmente, só tem um líder: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que significa que a renovação será muito difícil.

20 de outubro de 2024

Renovar para competir

 Sem a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, qual seria o líder capaz de competir com a direita na próxima sucessão presidencial em 2026? No momento, não existe porque não houve renovação nos partidos de esquerda, principalmente no PT.

O próprio Lula não teve interesse em promover a renovação. Não queria concorrente, capaz de contestar a sua liderança. As eleições municipais mostraram isso, principalmente nas capitais e nas grandes cidades.

E a renovação começa pela cúpula dos partidos de esquerda, principalmente o PT. Já se fala no comando do Partido dos Trabalhadores com um representante do Nordeste, onde o partido ainda é muito forte. O grande problema é falta de liderança.

O PT,na maioria dos Estados, está dividido e muito fragilizado. Em Belo Horizonte, o seu candidato à prefeitura nem chegou ao segundo turno. No principal colégio eleitoral, São Paulo, o partido nem lançou candidato. Acabou apoiando Guilherme Boulos, do PSOL, que, segundo as pesquisas, pode perder a eleição.

Sem a renovação, fica difícil, realmente, competir com os chamados partidos de direita.

17 de outubro de 2024

Ricardo Nunes e Fuad Noman saem na frente

 Nas duas principais capitais brasileiras, São Paulo e Belo Horizonte, Ricardo Nunes e Fuad Noman saem na frente como candidatos à prefeitura de SP e BH, segundo mostram as últimas pesquisas. Mas a palavra final sairá no próximo dia 27, quando será realizada a eleição no segundo turno.

Em São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB, no primeiro turno, teve uma vitória apertada no confronto com o candidato Guilherme Boulos, do PSOL. Agora, Ricardo Nunes aumentou a sua vantagem.

Já em Belo Horizonte, Bruno Engler, do PL, foi o vitorioso, mas no segundo turno as pesquisas revelam que o atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, está na frente.

Ricardo Nunes, em São Paulo, tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas o seu grande cabo eleitoral é o governador Tarcísio de Freitas.

Guilherme Boulos é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos partidos de esquerda.

Até agora, o grande vitorioso é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freita. Ele abraçou, com muita firmeza, o seu candidato, Ricardo Nunes.

Em Belo Horizonte, a possível reeleição de Fuad Noman não significa uma vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já que o seu candidato Rogério Correia, do PT, foi derrotado ainda no primeiro turno.


15 de outubro de 2024

PT dividido sacrificou Rogério

 A declaração da prefeita reeleita de Contagem, Marília Campos, de que o PT deveria ter votado em Fuad Noman no primeiro turno à prefeitura de Belo Horizonte mostra claramente que o Partido dos Trabalhadores esta dividido.

Não há nenhuma surpresa. Antes mesmo da indicação do deputado petista Rogério Correia como candidato, neste mesmo espaço, dissemos que o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva era apoiar Fuad Noman, que na sucessão presidencial trabalhou  para sua eleição.

Para não se expor muito, Lula não oficializou o seu apoio a Fuad e deu um pífio apoio a Rogério, que acabou sendo derrotado.

No segundo turno, Lula e o seu partido vão apoiar o candidato do PSD. Rogério Correia, por sua vez, não tem nada a perder. A sua reeleição a deputado federal ficou mais fortalecida com a sua participação como candidato à prefeitura de Belo Horizonte.

Por incrível que pareça, Fuad Noman, do PSD, vai unir o PT no segundo turno, assim como os demais partidos de esquerda. A divisão do PT sacrificou Rogério Correia.


12 de outubro de 2024

Eleitorado contra os extremos

 Na eleição do segundo turno, é mais fácil detectar que a maioria do eleitorado brasileiro é contra os chamados candidatos extremistas ou  mais radicais. Portanto, tem um posicionamento contrário à polarização política.

No caso da eleição para prefeito de São Paulo e Belo Horizonte, as pesquisas estão mostrando que o eleitor, de um modo geral,  prefere votar no candidato mais moderado, sem qualquer radicalismo.

Em Belo Horizonte, o candidato Bruno Engler, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, foi o mais votado no primeiro turno. Ele é considerado de direita e jogou pesado em relação aos demais candidatos.

Já o atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, se posicionou como candidato mais moderado e na eleição para o segundo turno estaria na frente de Bruno Engler, segundo algumas pesquisas. É o chamado jogo das pesquisas.

Em São Paulo, o atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, teve uma vitoria apertada  no primeiro turno e as pesquisas para o segundo turno mostram que ele agora está bem na frente de Guilherme Boulos, do PSOL. Boulos é tido como candidato mais radical e é apoiado pelo presidente  Luiz Inácio Lula da Silva.

Preferimos aguardar o resultado final e oficial que  virá no próximo dia 27.


9 de outubro de 2024

Lula agora vai se empenhar

 Nos dois maiores redutos eleitorais do País, São Paulo e Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se empenhar agora na eleição de Guilherme Boulos, em SP, e de Fuad Noman, em BH.

Já o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas defendem a reeleição do prefeito Ricardo Nunes. Bolsonaro ainda trabalha para a eleição de Bruno Engler à prefeitura de Belo Horizonte.

No primeiro turno, Lula pediu voto para o candidato petista Rogério Correia. Mas foi um apoio pífio e sem a sua presença em BH.

Mas havia uma explicação. Na sucessão presidencial, o atual prefeito Fuad Noman apoiou Lula e esperava o seu apoio na eleição em Belo Horizonte. Para não contrariar o PT, Lula, efetivamente, não se empenhou na eleição de Rogério Correia.

Agora, vai investir alto na reeleição Fuad Noman e na eleição de Guilherme Boulos, em São Paulo.

Resta saber se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro virão a Belo Horizonte apoiar os seus candidatos no próximo dia 27, no segundo turno.

Bruno Engler garante que Bolsonaro virá a Belo Horizonte. Já o candidato derrotado em São Paulo, Pablo Marçal, se posicionou e não vai apoiar Ricardo Nunes. Criticou a postura do ex-presidente Bolsonaro e acredita na vitoria de Boulos.



7 de outubro de 2024

Quem sai ganhando para 2026?

 Quem sai ganhando para as eleições de 2026 nas quatro principais capitais brasileiras?

Em São Paulo, a possível reeleição no segundo turno do atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, fortalece o governador Tarcísio de Freitas como possível candidato à presidência da República em 2026.

Já a eleição de Guilherme Boulos, do PSOL, beneficia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima sucessão presidencial.

Resta saber para quem irão os votos de Pablo Marçal. Tudo indica que a maioria vai apoiar Ricardo Nunes.

Em Belo Horizonte, a vitoria de Bruno Engler, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, dificulta a possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco ao governo de Minas em 26.

Mas se o vitorioso à prefeitura de Belo Horizonte  for o atual prefeito Fuad Noman, do PSD, o presidente do Senado sai mais fortalecido.  Lula entre Fuad e Gleger apoiaria o atual prefeito.

Os derrotados em Belo Horizonte foram o governador Romeu Zema e o ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil, que apoiaram Mauro Tramonte.

Em Porto Alegre, Sebastião Melo, do MDB, é o favorito na disputa com a candidata petista Maria do Rosário. Ele teve o apoio do governador e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No Rio de Janeiro, o atual prefeito, Eduardo Paes, do PSD, foi reeleito no primeiro turno com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, derrotando Alexandre Ramagem, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O segundo turno é nova eleição. É zerada. Tudo pode acontecer. Vai depender muito dos ajustes partidários.

6 de outubro de 2024

Eleição nas quatro principais capitais

 Nas quatro principais capitais brasileiras, apenas em uma delas, Rio de Janeiro,  foi reeleito o prefeito Eduardo Paes, do PSD, derrotando o candidato Alexandre Ramagem, do PL.

Em Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, a eleição será decida no segundo turno. A maior expectativa gira em torno da eleição em São Paulo pela importância econômica e financeira do Estado.

A surpresa foi em Belo Horizonte, já que o candidato considerado favorito nas pesquisas, Mauro Tramont, do rep, ficou fora do segundo turno.

Em Porto Alegre, Sebastião Melo, do MDB, e Maria do Rosário, do PT, vão decidir a eleição no segundo turno.

Em Belo Horizonte, a disputa ficará entre Bruno Engler, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e pelo atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, com o aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Na capital paulista, a disputa foi muito acirrada até o encerramento da apuração entre o atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, apoiado pelo governador Tarciso de Freitas,e  pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Já Guilherme Boulos, do PSOL, teve como cabo eleitoral o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outro que teve uma votação expressiva foi Pablo Marçal, do PRTB.

Nos demais Estados, os candidatos da direita, em sua maioria, venceram as eleições. A decepção foi foi o fracasso eleitoral do PT nas capitais, porque o presidente Lula não se empenhou, preferindo apoiar os candidatos de partidos que apoiam o seu governo.

3 de outubro de 2024

Eleição em São Paulo é a mais polarizada

 Ricardo Nunes, do MDB; Guilherme Boulos, do PSOL; e Pablo Marçal, do PRTB. Um deles será o futuro prefeito de São Paulo, porque a eleição deve ser decidida no segundo turno.

As pesquisas estão mostrando que os candidatos do MDB e do PSOL podem chegar lá. Resta saber para onde irão os votos dos demais candidatos.

Fora do segundo turno, o eleitor de Pablo Marçal provavelmente apoiaria Ricardo Nunes. Se isto ocorrer, o candidato peemedebista seria beneficiado.

Mas tudo vai depender da participação nesta reta final do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas.

Lula apoia Guilherme Boulos e o ex-presidente Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas defendem a eleição de Ricardo Nunes.

É uma eleição que está chamando atenção de todo o Pais pela importância econômica e financeira de São Paulo. É a mais polarizada por isso mesmo.

22 de setembro de 2024

O engajamento de Lula na eleição

 Por ser do mesmo partido, é até natural que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva peça votos para os candidatos petistas às eleições municipais. Lula quer também votos para os candidatos de outros partidos que estejam afinados com o seu governo.

Mas o  engajamento  do presidente é tímido até mesmo  em São Paulo onde está pedindo votos  para o candidato do PSOL, Guilherme Boulos. Lula quer derrotar Ricardo Nunes, do MDB, que é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo governador Tarcísio de Freitas.

Nos demais Estados, a participação do presidente Lula no processo eleitoral nem é comentada. Por isso mesmo, o desempenho do PT não será bom. Deve perder a eleições nas principais capitais e nos grandes municípios.

Se de fato isso ocorrer, a possível reeleição do presidente Lula em 2026 vai sofrer abalos. Ninguém tem dúvida disso.

12 de setembro de 2024

Eleição será decidida no segundo turno

 A eleição para prefeito de Belo Horizonte e de São Paulo caminha para ser decidida no segundo turno. Em BH, são três os que podem chegar lá: Mauro Tramont (Republicanos), Fuad Noman (PSD) e Bruno Enger (PL).

Já em São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) estão numa disputa acirrada.

Em Belo Horizonte, um dos três, Tramont, Fuad e Bruno, deve sobrar. o mesmo ocorre em São Paulo, Boulos, o atual prefeito e Marçal, do PRTB.

Na disputa pela prefeitura de BH, Mauro Tramont tem o apoio do governador Romeu Zema e do ex-prefeito Alexandre Kalil.

Fuad Noman, que vem crescendo nas pesquisas, tem o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e do ministro Alexandre Silveira.

Já Bruno Enger tem como padrinho o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em São Paulo, Guilherme Boulos, do PSOL, é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto Ricardo Nunes, do MDB, que tenta a reeleição, tem o aval tímido do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas;

Já Pablo Marçal, que é a novidade, está surpreendendo  e  tem o apoio de setores da direita. Um dos três cai Fora. 

10 de setembro de 2024

Eleição em São Paulo chama atenção

 A eleição para prefeito de São Paulo é a que chama mais atenção em todo o País pela importância do Estado.

São três os favoritos e, por sinal, estão empatados tecnicamente nas pesquisas. Difícil, portanto, apontar quem será o vitorioso.

Ricardo Nunes, do MDB, é o atual prefeito e vai tentar a reeleição. Ele tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas.

Já Guilherme Boulos, do PSOL, tem como cabo eleitoral o presidente Luiz Inácio Lula Silva e é apoiado pelos partidos de esquerda.

A surpresa é Pablo Marchal, do PRTB, que é apoiado por setores do bolsonarismo. Ele é a novidade e pode surpreender.

É falado também como possível candidato à presidência da República em 2026, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível por decisão da Justiça Eleitoral.

Houve também uma especulação de que Pablo poderia se afastar da disputa, o que beneficiaria eleitoralmente o atual prefeito Ricardo Nunes. Mas ficou só na especulação. O fato é que a eleição em São Paulo é a que mais chama atenção em todo o País.

TARQUINIO DE VOLTA

Com a nomeação da deputada estadual petista Macaé Evaristo para o cargo de ministra dos Direitos Humanos, assume a sua vaga na Assembleia Legislativa de MG o primeiro suplente Hely Tarquinio, do PP. Trata-se de um político com longa experiência no Legislativo. Assembleia Legislativa ganha com a volta de Hely Tarquinio.

7 de setembro de 2024

Saida de Pablo é especulação

 Já se fala numa articulação política para que Pablo Marçal saia da disputa pela prefeitura de São Paulo para concorrer à presidência da República em 2026, beneficiando assim o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, que é candidato à reeleição.

Só pode ser uma especulação, porque Pablo Marçal está bem nas pesquisas. Mas em política, tudo é possível quando está em jogo o Poder.

Pablo tem o apoio de setores da direita, que,obviamente, passaria os votos para o atual prefeito. O estrago eleitoral seria em cima do candidato Guilherme Boulos, do PSOL, que é apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Outra consequência do possível afastamento de Pablo seria a sucessão do governo de São Paulo em 2026. O atual governador, Tarcísio de Freitas, não disputaria a presidência da República, mas,sim, concorreria à reeleição.

Mas, por enquanto, é só especulação.

4 de setembro de 2024

A novidade é Pablo Marchal

 Queira ou não, a novidade nas eleições municipais deste ano em todo o País é Pablo Marchal, candidato à prefeitura de São Paulo. É cara nova e atacado  por todos os demais candidatos. Mas é brigão também. Bate forte.

Pode até não ganhar as eleições. Mas está surpreendendo nas pesquisas. Partidariamente, está sozinho no PRTB. Mas o seu discurso agrada setores da direita e faz estrago na candidatura do atual prefeito,Ricardo Nunes, do MDB, e de Guilherme Boulos, do PSOL.

A eleição em São Paulo ainda está indefinida. Ricardo Nunes, candidato a reeleição, é apoiado timidamente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Já o candidato Guilherme Boulos tem como cabo eleitoral o presidente Inácio Lula da Silva, enquanto Pablo Machal entra na disputa praticamente sozinho em termos partidários.

Um dos três, Nunes, Boulos e Machal será o futuro prefeito de São Paulo. Ninguém tem duvida disso.


25 de agosto de 2024

Eleitor quer cara nova

 A maioria dos candidatos a qualquer cargo eletivo só procura o eleitor em época de eleição, ou seja, de quatro em quatro anos. Fica, portanto, longe do eleitor. Em alguns casos, nem o cumprimenta. É uma estratégia que não dá resultado. Acaba perdendo voto.

O então deputado estadual José Laviola, já falecido, sempre foi o mais votado em Minas Gerais. A sua estratégia era ficar próximo do eleitor. Um dia após a sua eleição, já estava pedindo voto para a sua reeleição. Foi um vitorioso.

Cansado das promessas não cumpridas, o eleitor agora quer cara nova. O melhor exemplo vem  de São Paulo, onde um desconhecido está surpreendendo nas pesquisas. Referimo-nos ao candidato a prefeito da maior capital brasileira, Pablo Marçal.do PRTB. Pode até não ganhar a eleição., mas está incomodando muito os chamados favoritos.

Os candidatos ainda não perceberam que o eleitor mudou muito. Ele está atento a tudo que acontece no País. Não vai mais na conversa de candidato.

É bom que isso esteja acontecendo. Afinal, o País precisa mudar também.

20 de agosto de 2024

Zema e Kalil agora estão juntos

 Com o início da propaganda eleitoral, será possível, daqui para frente, fazer uma melhor avaliação sobre os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte.

Neste momento, são três os favoritos: Mauro Tramont (Republicanos), Bruno Engler (PL) e atual prefeito, Fuad Noman (PSD).

Os demais candidatos ainda podem surpreender.O deputado federal Rogério Correia, do PT, espera ter o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O senador Carlos Viana (Podemos) pode também surpreender. Os  demais candidatos, provavelmente, vão para uma composição. Serão, portanto, importante nesse processo eleitoral.

Em relação aos favoritos, Mauro Tramont tem como aliados o governador Romeu Zema e o ex-prefeito Alexandre Kalil. Por incrível que pareça,Zema e Kalil sempre estiveram em conflito.

Já o deputado Bruno Engler é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O prefeitoFuad Noman, que tenta a reeleição, é apoiado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O atual prefeito espera ter o apoio do presidente Lula já que votou nele para presidência da Republica.

Lula, que ainda não definiu a sua participação no processo eleitoral, pode apoiar o atual prefeito ou o deputado federal Rogério Correia. Neste momento, continua em cima do muro.

11 de agosto de 2024

Eleição em BH está indefinida

 Com o apoio do ex-governador e deputado federal Aécio Neves e do PSDB, o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, se fortalece como candidato à reeleição

Outro que pode surpreender é o deputado estadual Bruno Engler, do PL, por causa do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mas quem está na frente nas pesquisas é o deputado estadual Mauro Tramont (Republicanos).

Os demais candidatos trabalham intensamente para ganhar a eleição. O deputado federal Rogério Correia, do PT, acredita que terá um grande aliado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Só que o presidente ainda não se manifestou publicamente o seu apoio ao candidato petista. Fuad Noman espera também o apoio de Lula. Na eleição presidencial, o prefeito apoiou o presidente.

A eleição em Belo Horizonte ainda está indefinida. Difícil, portanto, fazer neste momento qualquer previsão. O presidente Lula ainda está em cima do muro.

5 de agosto de 2024

Lula em cima do muro?

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria em cima do muro em relação à eleição para a prefeitura de Belo Horizonte?

Inicialmente, falou-se que ele apoiaria a reeleição do prefeito Fuad Noman, que é do mesmo partido do senador Rodrigo Pacheco e do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia.

Ocorre que o deputado federal Rogério Correia, do PT, é também candidato. Só que Lula, que é também do PT, ainda não manifestou publicamente o seu apoio ao parlamentar petista.

Fuad apoiou Lula na sucessão presidencial e espera que ele esteja ao seu lado na eleição municipal.

Rogério Correia garante que Lula o apoiará.

A eleição em Belo Horizonte envolve também a eleição para governador. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é tido como candidato apoiado pelo pelo presidente Lula. 

A impressão que se tem é que Lula vai acabar ficando em cima do muro em relação à sucessão do prefeito Fuad Noman. Apenas na capital pernambucana o presidente Lula participará da campanha eleitoral do candidato do PT. Nas demais capitais, Lula estará ausente.

28 de julho de 2024

Os favoritos em BH

 Conforme já anunciei, existe uma enxurrada de candidatos à prefeitura de Belo Horizonte nas próximas eleições. A maioria, no entanto, cai fora através de uma negociação partidária.

Neste momento, os favoritos são Mauro Tramont (Republicamos), que ganhou o apoio do ex-prefeito Elias Kalil; o deputado estadual Bruno Engler, do PL, com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro; o atual prefeito Fuad Noman, do PSD, mesmo partido do senador Rodrigo Pacheco e do ministro Alexandre Siliveira; e João Leite, do PSDB.

Podem melhorar o deputado federal petista Rogério Correia e o senador Carlos Viana. Os demais não chegam a assustar.

O ex-prefeito Alexandre Kalil pouco acrescenta na candidatura de Mauro Tramont. Ele não tem mais a força do poder, está rompido com a diretoria do Galo e ficou isolado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pode ser que até a data da eleição o quadro eleitoral mude. Mas está difícil por falta de uma liderança forte.

21 de julho de 2024

Estranho a ausência de Pacheco e Silveira

 São mais de 10 pré-candidatos à prefeitura de Belo Horizonte nas próximas eleições municipais. A maioria, no entanto, deve desistir através de uma negociação partidária.

Mauro Tramont (Republicanos) e  Bruno Engler, do PL, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, estão bem nas pesquisas. O deputado federal Rogério Correia, do PT, deve melhorar o seu desempenho, o mesmo ocorre com o atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, que teria o  apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Postulam ainda a prefeitura de Belo Horizonte João Leite, do PSDB,senador Carlos Viana, do Podemos; Duda Salabert, do PDT; Ana Paula Siqueira, da Rede; Bella Gonçalves, do PSOL; Paulo Brant, do PSD; Wander Rocha, PSTU; e Gabriel Azevedo, do MDB.

É possível que surjam outros candidatos. Mas no momento,  os pré-candidatos bem avaliados são Mauro Tramont  e Bruno Engler.  

É realmente uma enxurrada de candidatos, mas definição.

ESTRANHO

 Muito estranho a ausência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia,  à convenção do PSD que homologou a candidatura à reeleição do prefeito Fuad Noman na eleição de Belo Horizonte.

Seria por problemas de saúde do prefeito? Não acreditamos. Fuad já declarou que está bem.

A possível debandada de Pacheco e de Silveira terá consequências na eleição para governador de Minas em 2026. Rodrigo Pacheco é tido como candidato a governador com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, provavelmente, estaria distanciado de Fuad Noman. Em política, tudo é possível.

Pacheco e Silveira são as principais estrelas do PSD mineiro e são do mesmo partido do prefeito de Belo Horizonte. Na convenção, o que não faltou foi o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.


12 de julho de 2024

O vaivém do Lula preocupa

 O vaivém do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é preocupante e desgasta o próprio governo. Nos seus pronunciamentos de improvisos, Lula extrapola. Perde a serenidade e demonstra na tv um político muito raivoso.

No seu primeiro mandato como presidente da República, Lula adotou uma postura de um político mais sereno. Sabia ouvir as pessoas e tinha uma boa convivência com o mundo político. Tinha uma boa assessoria, com grande experiência na área política.

Auxiliares que trabalharam com ele no primeiro mandato estão fora do governo ou não têm qualquer participação nas decisões governamentais.

Com isso, Lula acaba se aproximando de pessoas que só atrapalham. Quem tem voz mesmo no governo é a sua mulher, a  Janja. Participa de tudo. Lula precisa deixar um pouco a paixão e pensar mais em governar para todos os brasileiros.


3 de julho de 2024

Lula sacrifica candidatos do PT

 A estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é sacrificar candidatos do PT sem densidade eleitoral para ganhar as próximas eleições municipais em Minas Gerais.

Por enquanto, apenas dois candidatos têm o aval do presidente: Marília Campos, de Contagem, e Margarida Salomão, de Juiz de Fora.

Ainda estão sendo avaliados os candidatos petistas de Montes Claros, de Governador Valadares e Belo Horizonte.

Nos municípios onde o PT tem candidato fraco, a orientação do presidente Lula é apoiar outros candidatos de partidos alinhados com o governo. O objetivo maior é derrotar os candidatos bolsonaristas.

Durante a sua visita a Minas Gerais, o presidente Lula visitou Contagem e Juiz de Fora, prestigiando assim Marilia Campos e Margarida Salomão.

Em Belo Horizonte, o PT tem como candidato o deputado federal Rogério Correia. Mas Lula preferiu não interferir muito na sucessão. Mas elogiou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, que apoia e é do mesmo partido do prefeito de BH, Fuad Noman.

Há quem diga que Lula pode apoiar Fuad Noman, já pesando também na sucessão estadual de 2026, tendo como candidato  Rodrigo Pacheco à sucessão do governador Zema.

Em política tudo é possivel. Rodrigo Pacheco foi para o Senado com o apoio do eleitor conservador de Minas Gerais. Na sua primeira eleição para presidente o Senado teve o apoio do então presidente ão presidente Jair Bolsonado. Foi reeleito com o aval do presidente Lula.

Resta saber como vai se comportar o eleitorado mineiro nas próximas eleições;

24 de junho de 2024

A sustentação de Lula é no Nordeste

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem razão em defender os menos favorecidos para manter a sua ´popularidade. É lá no Nordeste onde o presidente é bem avaliado: 63,3%, segundo revelam algumas pesquisas.

Nos Estados mais desenvolvidos, o desempenho de Lula não é bom. Enfrenta muita resistência, apesar do apoio que tem de uma parte da grande mídia.

Ainda assim, o presidente se sustenta pelo eleitorado de baixa renda. Resta saber até quando?

A eleição municipal será um bom teste para saber o tamanho da popularidade de Lula, além do desempenho da economia.

Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação do presidente. Ele tem mais dois anos de mandato para melhorar o seu desempenho, principalmente nos Estados mais desenvolvidos. 


18 de junho de 2024

Pouca produtividade

 Muito se fala sobre o trabalho improdutivo no Executivo, Legislativo e Judiciário. Em muitos casos, é realmente improdutivo.

No Executivo, o trabalho  é mais longo. De segunda a sexta-feira. Na segunda, o servidor começa a chegar  e na sexta-feira fecha a gaveta mais cedo. É possível que o chefão nem apareça na sexta-feira..

No Congresso Nacional, os parlamentares só trabalham mesmo três dias: terça, quarta e quinta-feira. Na segunda retornam de sua base eleitoral. Já na quinta-feira à tarde ou à noite deixam Brasília depois da reunião.

As demais casas legislativas do País (Assembleias Legislativas) seguem o modelo federal, ou seja, o Congresso Nacional.

Já as Câmaras Municipais têm horários diferentes de trabalho. Algumas só funcionam no fim do mês.

O Judiciário tem sido muito criticado pelas suas decisões políticas e não técnicas e os seus integrantes participam muito de eventos e viagens. Virou uma rotina.

Enquanto isso, o trabalhador brasileiro cumpre o seu horário integral, ganhando um salário mínimo. 

O que se observa nos Três Poderes é pouca produtividade.

15 de junho de 2024

O controle da mídia

 Já foi dito neste espaço: quem detém o controle da mídia tem o Poder. É o caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele tem o apoio dos principais veículos de comunicação, por um alto custo. Por esta razão sobrevive.

Mas o termômetro desse controle da mídia depende muito do desempenho da economia. E neste momento ela não é muito favorável ao governo. O melhor exemplo são as derrotas do Executivo no Congresso Nacional.

A grande mídia é atingida também pela economia. Não é à atoa que alguns veículos de comunicação já vem adotando uma linha editorial não muito favorável  ao governo.

Ainda assim, o presidente Lula controla a   mídia, por um alto preço. Até quando? Vai perder o  controle quando a crise econômica estiver numa patamar de insustentação. É só esperar.






11 de junho de 2024

Pacheco está num dilema

  O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, está num dilema. Ainda não decidiu se disputa o governo de Minas nas eleições de 2026. Sabe que terá problema. Provavelmente, o eleitor conservador que o elegeu senador não estará ao seu lado na disputa pelo governo de Minas.

Se entrar na disputa com o apoio do presidente Luiz Inácio da Silva, ele terá o apoio total do PT? Uma parte do Partido dos Trabalhadores vê com desconfiança Pacheco concorrendo ao governo do Estado.

Rodrigo Pacheco se elegeu presidente do Senado com o aval do então presidente Jair Bolsonaro e foi reeleito com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O que pode viabilizar a candidatura de Rodrigo Pacheco ao governo de Minas é não ter até agora um forte concorrente. Há uma carência de liderança que pode beneficiar o atual presidente do Senado.

Rodrigo Pacheco chegou a ser especulado como candidato a uma vaga no Supremo Tribunal Federal. O presidente Lula optou por uma outra solução. Outra especulação: ele poderá ser ministro do presidente Lula numa possível reforma ministerial.

Mas ninguém pode negar ao senador Rodrigo Pahceco a sua habilidade política.

1 de junho de 2024

Lula continua caindo nas pesquisas

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua caindo nas pesquisas. Pela primeira vez, a avaliação negativa (47%) supera numericamente a positiva (45%). Lula caiu 7 pontos, ou seja, de 52% para 45%.

A pesquisa PoderData mostra que o presidente é reprovado por 47%  e a aprovação é de 45%. O Nordeste [é que vem dando popularidade ao governo.

A situação de Lula continua piorando. Politicamente, vem sofrendo derrotas no Congresso Nacional. No caso do veto da rachadinha, o governo foi derrotado por falta de apoio político.

Para melhorar o seu relacionamento com o Congresso Nacional, o presidente Lula promete se reunir toda segunda-feira com os lideres partidários. Mas a pauta precisa também ser bem estudada. Assuntos polêmicos não passam no Legislativo.

Fala-se inclusive numa possível reforma ministerial. O governo, neste momento, está sem rumo.

27 de maio de 2024

Rogério: o PT sai unido

 O deputado federal Rogério Correia disse que é candidato mesmo à prefeitura de Belo Horizonte e o seu partido, o PT,  está unido em torno de sua candidatura com o apoio do presidente Lula.

O nosso objetivo, segundo Rogério, é somar forças para as eleições municipais, elegendo prefeitos e vereadores sintonizados com o governo Lula.

O parlamentar nega que o presidente Lula venha a apoiar o atual prefeito Fuad Noman, do PSD , que é candidato à reeleição.

Rogério nega também que o senador Rodrigo Pacheco seja um complicador na eleição de Belo Horizonte pela fato ser do mesmo partido do atual prefeito e mantenha com o presidente Lula um bom relacionamento.



20 de maio de 2024

A eleição em Minas

 A eleição municipal em Minas Gerais ainda está indefinida em termos de candidatos. É possível que em algumas cidades, a definição está próxima, principalmente nos pequenos municípios.

Nas grandes cidades, os partidos políticos, de um modo geral, não têm o controle do eleitorado. Consequentemente, fica mais difícil também a definição do candidato.

Em Belo Horizonte, por exemplo, o atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, é candidato à reeleição. Mas ele não sabe se terá o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque o PT já tem candidato: o deputado federal Rogério Correia.

Fuad apoiou Lula na sucessão presidencial e o que se comenta é que  ele poderá está ao lado do atual prefeito. Mas a presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann, garante que o seu partido terá como candidato o deputado federal Rogério Correia.

A reeleição de Fuad envolve o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é do mesmo partido. Rodrido Pacheco, como se sabe, pode ter o apoio de Lula como candidato ao governo de Minas em 2026.

O deputado estadual Bruno Enger, do PL, é também candidato e teria o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Existem outros candidatos.O  senador Carlos Viana é um deles e mais de meia duzia de postulantes. Por enquanto, a definição está longe de ser concretizada.



17 de maio de 2024

As internações de Bolsonaro

 O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta hospitalar em São Paulo depois de ficar 12 dias  com um quadro de erisipela na perna esquerda e obstrução intestinal.

Ele já passou por 11 internações, 9 delas provocadas pela facada recebida em Juiz de Fora em 2019.

Até o fim do mês, provavelmente, ficará de repouso. Consequentemente, não participará de eventos que pretendia realizar nos Estados de apoio a seus candidatos às eleições municipais.

Bolsonaro já retornou a Brasilia onde reside. Ele disse que terá vida normal em uma semana.


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16 de maio de 2024

A exploração política das enchentes

 A tragédia das enchentes do Rio Grande do Sul pode afetar as próximas eleições municipais. O que se observa é a exploração política resultante da polarização entre alguns setores da esquerda e da direita.

É lamentável que isso esteja ocorrendo em nome dos que morreram  e daqueles que estão sendo vítimas das fortes chuvas do Rio Grande do Sul.

O que não falta é solidariedade do povo brasileiro. Mas vai ser difícil a reconstrução daquele Estado pelo estrago provocado pelas chuvas.

Um dos maiores problemas é a burocracia na liberação de recursos para amenizar o sofrimento daqueles que perderam tudo: patrimônio e familiares.

Para alguns jornalistas, veículos de comunicação e oposição, o presidente Lula infrigiu a legislação ao antecipar a campanha eleitoral no lançamento de medidas para amenizar um pouco o sofrimento do povo gaúcho.

E a polarização que ainda não morreu.

O Brasil está de luto.



 


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15 de maio de 2024

Demissão na Petrobrás desgasta o governo

 Ninguém tem mais dúvida de que a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobrás desgasta o governo e divide ainda mais o PT.

Jean deixa a empresa atirando em Rui Costa, da Casa Civil, e do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, ao afirmar que foi demitido na presença regozijada dos dois.

Mas se Lula concordou com a demissão é porque não estava satisfeito com Jean no comando da Petrobrás. Consequentemente, sofre desgaste e perde um aliado, além de dividir ainda mais o PT.

Tudo começou com a distribuição dos dividendos da Petrobrás. O ministro Alexandre da Silveira, provavelmente, falando em nome do presidente Lula, fez duras críticas ao ex-presidente da Petrobrás.

Ele, Alexandre Silveira, não teria força para fazer tais críticas se não tivesse o aval do presidente Lula.

Outro que conspirou contra Jean foi o chefe da Casa Civil, Rui Costa, mas sem se expor muito.

O comando da empresa agora ficará com Magda Chambriard, ex-chefe da ANP no governo de Dilma Rousseff. Resta saber até quando, porque tudo vai depender da estabilidade ou não do preço dos combústiveis.


12 de maio de 2024

Lula e Pacheco: desconfiança mútua?

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, é tido como candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo de Minas nas eleições de 2026. E uma das razões, o partido de Lula, o PT, não tem candidato com densidade eleitoral para entrar na disputa.

Resta saber se Lula e Pacheco estão bem sintonizados políticamente. O presidente do Senado fez duras críticas ao governo ao ajuizar uma ação no Supremo Tribunal Federal contra a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, contrariando assim decisão do Congresso Nacional, que havia prorrrogado por mais quatro anos a referida desoneração..

O governo, agora, tenta uma aproximação com Rodrigo Pacheco, através de uma negociação com o ministro Haddad.

Em política, tudo é possível. Mas é bom esclarecer que a ferida entre Lula e Pacheco ainda não foi cicatrizada. A desconfiança, ao que parece, é mútua.

Há um outro detalhe: Rodrigo Pacheco se elegeu senador. em sua maioria, por um eleitorado conservador de Minas Gerais. Foi apoiado pelo então presidente Jair Bolsonaro para presidir o Senado e foi reeleito com o aval do presidente Lula.

Portanto, a desconfiança entre Lula e Pacheco é mútua. E como vai se comportar o eleitorado mineiro? Por enquanto, o eleitor está perplexo.

25 de abril de 2024

Eleição municipal será o termômetro

 A eleição municipal será o termômetro da política nacional. Ela servirá de teste para saber o destino do nosso País. Ninguém tem dúvida disso.

A tendência é o governo apoiar ostensivamente os candidatos do  seu partido, o PT, o PSOL, o PSB, o PDT e o PC do B. As demais legendas são de centro e algumas delas apoiam o atual governo. Mas em se tratando de eleição, elas dificilmente ficarão ao lado do governo.

É possível que em alguns municípios, o governo e oposição façam alianças. Quer dizer: vão se entender.

Mas é bom lembrar que a política está muito polarizada entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu antecessor, Jair Bolsonaro. Difícil, portanto, apontar quem será o vitorioso nas próximas eleições.

Neste momento, o presidente Lula sofre desgaste e vem caindo nas pesquisas. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro promete percorrer o Pais para apoiar os candidatos que apoiaram o seu governo.

O termômetro da política nacional, portanto, será a eleição municipal.


20 de abril de 2024

Enxurrada de candidatos

 Por enquanto, são l3 os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte nas próximas eleições. Pelo menos é o que apontam algumas pesquisas.

O atual prefeito, Fuad Noman, do PSD, é postulante à reeleição, provavelmente com o apoio do senador Rodrigo Pacheco, que é candidato ao governo de Minas nas eleições de 2026.

Há quem diga que ele poderá ter o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que,  neste caso, abandonaria o candidato petista Rogério Correia. Mas a cúpula do Partido dos Trabalhadores nega com toda veemência.

O deputado estadual Bruno Engler, do PL, também vai entrar na disputa  e espera ter o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Postulam ainda a prefeitura de Belo Horizonte o senador Carlos Viana (Podemos), João Leite (PSDB), Duda Salabert (PDT), Ana Paula Siqueira (Rede),  vereador Gabriel Azevedo (MDB), Bela Gonçalves (PSOL), Pedro Aihara (PRD), Luiza Barreto (Novo), Paulo Lamarc (Rede) e Paulo Brant (PSB).

É quase certo que a maioria entra na disputa para negociar. Foi sempre assim. No momento, é difícil apontar um favorito. Mas o atual prefeito pode surpreender. É realmente, uma enxurrada de candidatos.

10 de abril de 2024

Silveira tem o aval de Lula?

 O ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia (ex-tucano e candidato derrotado ao Senado), teria força para criticar duramente o atual presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates? Claro que não.

Ele faz as críticas a mando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ninguém tem dúvida disso. Só a grande mídia é que não enxerga isso.

Alexandre Silveira, como se sabe, foi delegado de polícia. É, portanto, a pessoa indicada para fazer as acusações.

Se o presidente da Petrobrás cair, o seu provável substituto é o Mercadante. Ele pode presidir também o Conselho da empresa. Mas neste  momento, Jean se fortaleceu um pouco. Pode permanecer no cargo.Pelo menos é o que se comenta em setores do governo.

A crise na Petrobrás está relacionada também à política de preços dos combustíveis e da distribuição de dividendos.

Quando se quer tirar alguém de um cargo na área do governo,  a estratégia é promover, removendo. É possível que isso ocorra com o atual presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates.





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1 de abril de 2024

Os radicais dominam Lula e Bolsonaro

 O tenente-coronel Mauro Cid esta preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes. O motivo: obstrução de justiça por ter divulgado um vídeo acusando a Política Federal e o próprio ministro de ter prestado depoimento sob pressão.

Agora, Moraes deu um prazo de 48 horas para o ex-presidente Jair Bolsonaro explicar o seu pernoite na embaixada da Hungria depois que o seu passaporte foi apreendido.

Ele deu a resposta, dizendo que visitar embaixador e pernoitar em embaixada não é crime. Moraes, então, fixou um prazo de 5 dias para a Procuradoria Geral da República se manifestar.

. O ex-presidente, realmente, está em situação muito complicada.  Os seus adversários querem Bolsonaro preso. Ele aparece com 41,7% como candidato à presidência da Republica, enquanto o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, está empatado tecnicamente, com 41,6%, segundo a empresa Paraná Pesquisa.

Com base nessa pesquisa, ainda será possível a prisão de Bolsonaro? Claro que não.

O que se observa neste momento, são os radicais do PT dominando as ações do presidente Lula, enquanto os petistas moderados não tem voz no governo. O mesmo ocorre em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro Bolsonaro. Ele sobrevive apoiado pelos radicais da direita.

O assunto vai continuar rendendo nessa briga entre o governo e ex-presidente.

23 de março de 2024

A prisão de Mauro Cid

 Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro, está preso. O motivo: obstrução de justiça por ter divulgado um vídeo em que afirma ter sofrido pressão dos investigadores da Polícia Federal e do próprio ministro para acusar o ex-presidente da Republica.

Mas em depoimento, ele nega pressão e diz que foi apenas um desabafo. Em quem acreditar? Por enquanto são narrativas. O tenente-coronel Cid, no momento, é apenas um investigado. Não é, portanto, réu.

O assunto vai continuar rendendo. Os aliados do atual governo vão continuar acusando Mauro Cid, enquanto a oposição faz a sua defesa. Resultado: os brasileiros, em sua maioria, estão estarrecidos. Não dá para acreditar em tudo isso.

21 de março de 2024

Lula e a "saidinhas" de presos

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva veta ou sanciona o projeto que proíbe às  saídas de presos em feriados, as chamadas "saidinhas".

A proposta foi aprovada por aclamação. Mas a base do governo fazia restrições ao projeto, incluindo o presidente Lula. Só que o governo decidiu na última hora não se envolver na votação .

Resta saber se o presidente Lula vetará ou não o projeto. Qualquer que seja a sua decisão, Lula sai desgastado. Se sancionar, perde voto dos eleitores que eram contra o projeto. Se vetar perde ainda mais, já que a opinião pública é contra a saidinhas de presos.

É uma situação muito complicada para o governo.

18 de março de 2024

Segredo de justiça

 Fala-se muito em segredo de justiça em relação aos processos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e os militares acusados no suposto golpe contra as instituições democráticas.

Mas fala-se pouco no vazamento dos depoimentos das autoridades envolvidas nos atos do dia 8 de Janeiro. É muito estranho. A Polícia Federal está no dever de esclarecer tudo isso. Ou então liberar na íntegra todos os depoimentos.

O que não é correto é a divulgação parcial dos depoimentos. Os responsáveis pelos atos de 8 de janeiro não podem ficar impunes. Precisam ser punidos com todo rigor da lei.


13 de março de 2024

Pacheco terá o apoio de Lula?

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deve ser mesmo o candidato ao governo de Minas em  2026 com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, obviamente com o respaldo do PT. Mas ele ainda não assumiu a condição de postulante. Ainda é muito cedo para se falar na sucessão estadual.

É bom lembrar que Rodrigo Pacheco foi eleito,  em sua maioria, pelo eleitor   conservador mineiro, derrotando o atual ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foi um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro e agora está de mãos dadas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por enquanto, ele ainda não tem concorrente. O governador Romeu Zema, não podendo disputar a reeleição, não abre o jogo, e deve disputar o Senado.

O PSDB, enfraquecido, só existe na figura do deputado Aécio Neves. Não tem candidato. O PT, por exigência de Lula, deve apoiar Rodrigo Pacheco.

Resta saber como vai se comportar o eleitorado mineiro, principalmente em relação ao atual presidente do Senado, que estava com Bolsonaro e agora com o presidente Lula. O PT enxerga Pacheco com absoluta confiança? Os arranjos partidários vão definir, efetivamente, os candidatos ao governo de Minas. Mas ainda é muito cedo.

12 de março de 2024

Lula interfere na Petrobrás

 Ninguém tem dúvida de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interfere na Petrobrás. Fala-se muito em atrito entre o presidente da empresa, Jean  Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Mas na realidade, o presidente Lula manda os seus recados através do ministro Alexandre Silveira.

O ministro não compraria briga com o presidente da Petrobrás se não tivesse o respaldo do presidente Lula, que, por sinal,  critica a distribuição de dividendos da empresa.

Lula também não quer briga com o presidente da Petrobrás. Deve mantê-lo no cargo. Resta saber até quando.

A tendência do governo é não estimular mais a crise na Petrobrás. É possível até que a empresa volte atrás e libere os dividendos a seus acionistas. Mas vai ficar uma ferida. O mercado vai perdendo a confiança nas ações do governo, o que é muito ruim para o País.

10 de março de 2024

Lula cai nas pesquisas

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cai nas pesquisas de opinião pública. Consequentemente, fica enfraquecido. Já estava porque não tem maioria no Congresso Nacional. Sai derrotado nas principais comissões da Câmara dos Deputados, como a de Justiça e Educação.

Lula, portanto, precisa mudar a sua postura de governar para recuperar a sua popularidade. Até agora, a sua maior preocupação foi com a política externa  e, por sinal, cheia de equívocos.

O Judiciário, ou melhor, o Supremo Tribunal Federal, vem sofrendo também desgaste. O melhor exemplo foi a decisão da Assembleia Legislativa  do Espirito Santo determinando  a revogação da prisão de um parlamentar que estava preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes. O ministro acabou acatando a decisão do Legislativo.

O que se observa neste momento é a direita mais organizada politicamente, enquanto o governo e o Judiciário ficam presos a seus próprios equívocos. O País precisa caminhar para a normalidade através de um amplo entendimento entre os três Poderes. É o que esperamos e desejamos.








4 de março de 2024

Governadores de oposição cobram de Lula

Governadores de oposição - Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, entre outros, estão exigindo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva  uma atuação mais agressiva de combate à Dengue.

Outra proposta é uma solução imediata da dívida de seus Estados a com a União. Lula, no entanto, prefere priorizar a política externa brasileira.

Quanto à Dengue, o Ministério da Saúde tem sido ineficiente combate da doença. A ministra não tem sido uma boa gestora e vem recebendo muitas críticas.

Já a dívida dos Estados é mais complicada e o governo, através do Ministério da Fazenda, está enrolando os governadores. O de Minas Gerais, Romeu Zema, joga a responsabilidade aos parlamentares estaduais que fazem oposição a seu governo.

Ninguém deseja o conflito entre os governadores de oposição e o presidente Lula.  Mas a situação vai se agravando enquanto não for encontrada uma solução para todos esses problemas.

  

27 de fevereiro de 2024

Lula sacrifica PT para ganhar a eleição

 Tudo indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adota como estratégia sacrificar o PT para ganhar as próximas eleições. Em vários Estados onde o Partido dos Trabalhadores não tem candidato com densidade eleitoral, a orientação é fazer composição com outras legendas, até mesmo com a do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em Belo Horizonte, na disputa pela prefeitura, a tendência do presidente Lula é apoiar a reeleição do prefeito Fuad Noman sacrificando assim o candidato petista Rogério Correia.  A estratégia envolve também o apoio de Lula à candidatura do senador Rodrigo Pacheco ao governo de Minas nas eleições de 2026.

Mas o deputado Rogério Correia continua afirmando que é candidato e tem o apoio de setores mais radicais do PT.

O governador Romeu Zema, que não poderá disputar a reeleição, deve disputar o Senado, e ainda não anunciou oficialmente qual candidato vai apoiar à sua sucessão. Não se sabe também qual será o candidato à prefeitura de Belo Horizonte.

O PSDB de Aécio Neves, oficialmente, ainda não entrou no jogo da eleição municipal. A tendência é fazer uma composição na disputa pela prefeitura. Já o governo do Estado fica mais depois.

O fato é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu na frente para ganhar  prefeitura de Belo Horizonte e faturar o governo do Estado em 2026.

19 de fevereiro de 2024

Prefeito Fuad está desinformado

 Quando foi prefeito de Fortaleza, Ciro Gomes bem cedo e diariamente visitava a cidade a fim de saber se havia algum problema. Confiava, mas também desconfiava, por omissão ou não, de alguns de seus auxiliares.Deu certo. A cidade ficou livre de muitos problemas.

Como prefeito de Belo Horizonte, Oswaldo Pieruccetti não tinha esse mesmo hábito. Mas em cada bairro tinha um funcionário de Prefeitura atento a qualquer problema local. Era muito comum vazamento de água e outras coisas mais. Deu certo também.

O atual prefeito, Fuad Noma deveria  adotar esse mesmo procedimento. Ele não está sabendo o que esta ocorrendo na cidade.

Apenas um exemplo: um caminhão há mais de quatro dias derrubou parte de uma árvore na rua Araguari, 1681, e até agora a prefeitura não tomou nenhuma providência, provavelmente, por falta de informação das autoridades ou do prefeito Fuad Noman.

É lamentável o descaso da prefeitura de Belo Horizonte. Ela acordou hoje à tarde, desobstruindo o passeio. Ainda bem.


15 de fevereiro de 2024

A sucessão em Minas

 Tudo indica que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, será mesmo candidato ao governo de Minas, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, obviamente, com o aval do  PT. Portanto, o Partido dos Trabalhadores não terá candidato próprio, mais por falta de uma liderança forte no Estado.

É possível também que o PT não entre na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, embora o deputado Rogério Corrêa continua dizendo que é candidato. A tendência do PT - é o desejo do presidente Lula - é apoiar a reeleição do prefeito Fuad Noman, do PSD.

Não podendo disputar a reeleição, o governador Romeu Zema ainda não decidiu publicamente quem irá apoiar. Ele, provavelmente, irá concorrer ao Senado.

O PSDB de Aécio Neves, que já foi governo,  é uma incógnita. Perdeu força no Estado, mas Aécio continua trabalhando em silêncio. Pode ser uma opção, principalmente se o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite,  conseguir viabilizar a sua candidatura à presidência da Republica.

Em relação  Rodrigo Pacheco, ele foi eleito presidente do Senado com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e agora seria o candidato de Lula para concorrer ao governo de Minas.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado conservador que o elegeu senador. Por aí se vê que a sucessão mineira é muito complicada. 

14 de fevereiro de 2024

A convocação popular de Bolsonaro

 O ex-presidente Jair Bolsonaro está convocando o povão para uma manifestação popular para o próximo dia 25, na avenida Paulista, em São Paulo, em defesa da democracia. No comunicado, o ex-presidente diz que não quer nenhum cartaz de hostilidade a qualquer pessoa.

Se o povão atender à convocação, o ex-presidente sai fortalecido, ele que está sendo acusado de antidemocrático. Mas o risco é o possível fracasso da manifestação. Neste caso, Bolsonaro ficaria ainda mais vulnerável politicamente.

O ex-presidente quer no seu palanque as principais lideranças do seu partido. Mas não poderá contar com a presença do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já que o ministro Alexandre Moraes, do STF, proibiu qualquer contato com Bolsonaro.

A expectativa gira em torno da presença dos governadores que foram eleitos com o apoio de Bolsonaro, como é o caso de Tarcisio de Freitas, de São Paulo. Mas não há dúvida de que Bolsonaro terá a presença de parlamentares de  oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

11 de fevereiro de 2024

A prisão do presidente do PL

 O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão provisória do presidente nacional do PL,Valdemar Costa. Depois transformou a sua decisão em prisão preventiva e agora volta atrás e decide pela liberdade provisória.

Moraes justificou,  dizendo que pesou em sua decisão a idade de Valdemar, 74 anos, e por não ter praticado um crime  com violência ou grave ameaça, atendendo a um pedido da  Procuradoria Geral da República.

Valdemar foi preso por posse ilegal de arma de fogo. Ele não poderá ter contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é o principal  envolvido na tentativa de golpe.

Por aí se vê que a situação do Pais é muito grave, porque o presidente do principal partido de oposição, o PL, não poderá ter contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é o principal lider da direita no País.

Difícil, neste momento, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer no Pais daqui para frente.

7 de fevereiro de 2024

Lula e Lira, os dois lados saem perdendo

 As relações entre o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, estão estremecidas. A causa é a sucessão de Lira na Câmara dos Deputados. Ele não pode disputar a reeleição, mas que fazer o seu sucessor.

O presidente Luis Inácio Lula da Silva, ainda que não tenha declarado, quer influir decisivamente na indicação do candidato. Se possível, um elemento de sua absoluta confiança.

Essa disputa, por enquanto, não tem vencedor. Os dois saem perdendo. Lula terá dificuldade em aprovar as suas propostas na Câmara. Lira, por sua vez, não terá vida fácil para eleger o seu sucessor.

Até a eleição, em fevereiro do ano que vem, Arthur Lira, em fim de mandato, vai perdendo força, enquanto o presidente Lula continua estável e pode eleger o seu candidato. Ele tem a força do poder até a próxima eleição presidencial.

Conclusão: a sucessão na Câmara dos Deputados vai continuar rendendo. Os dois, Lula e Lira, por enquanto, saem perdendo.

3 de fevereiro de 2024

PT vai com Rodrigo Pacheco

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer e o PT vai com o senador Rodrigo Pacheco na disputa pelo governo de Minas.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado mineiro. Rodrigo Pacheco foi eleito senador pelo voto conservador. Teve o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para presidente do Senado e foi reeleito com o respaldo do presidente Lula.

Lula teria optado por Rodrigo Pacheco porque o PT não tem liderança forte em Minas em condições de ganhar a eleição.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, foi abandonado pelo PT. Ele seria a opção, ja que na eleição anterior teve o apoio do Partido dos Trabalhadores. Kalil não tem nem o apoio  da cúpula do Atlético.

Não podendo disputar a reeleição, o governador Romeu Zema, que deve disputar o Senado, ainda não anunciou oficialmente o seu candidato à sua sucessão. Tem dificuldade em lançar candidato com densidade eleitoral.

Há quem diga que o PSDB, que já foi governo, ainda tem força eleitoral no Estado. A principal liderança é o deputado Aécio Neves, que tem evitado comentar publicamente sobre a sucessão mineira.

Certo mesmo é o senador Rodrigo Pacheco disputando o governo de Minas com o apoio do PT.Quem mudou: o PT ou Rodrigo Pacheco. O eleitorado dará a resposta na eleição.

28 de janeiro de 2024

A disputa por mais espaço no governo

 A disputa por mais espaço no governo sempre existiu. Ela ocorre até mesmo entre colegas, partidos políticos e outros segmentos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está enfrentando esse problema. É o caso da Abin,  a Polícia Federal e Alexandre Ramagem.

O ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, e candidato a prefeito do Rio de Janeiro, está sendo acusado de facilitar a espionagem no governo de Jair Bolsonaro.

A outra versão é a disputa por maior espaço no governo entre a Abin e a Polícia Federal. Alguns elementos do governo querem a demissão de toda a cúpula da Abin. Alguns assessores do Planalto defendem  mais tempo para decidir. É a posição do presidente Lula.

As investigações prosseguem  e o presidente Lula aguarda a conclusão do inquérito para tomar a decisão.

No Congresso Nacional, fala-se em CPI, tumultuando ainda mais a disputa por mais espaço no governo, que é natural em todos os governos.

24 de janeiro de 2024

Lula ofusca Boulos em SP

Ao defender a polarização com Bolsonaro na eleição para a prefeitura de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofusca a candidatura de Guilherme Boulos, do PSOL.

Lula não abre mão de sua liderança em todo o Pais perante todos os partidos de esquerda. É ele que manda e decide. E ninguém mais.

Guilherme Boulos, do PSOL, está na frente nas pesquisas, na disputa com o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, sem qualquer participação do presidente Lula.

Eleito prefeito de São Paulo, Boulos poderia atropelar uma possível reeleição de Lula em 2026. O lider petista não deseja que isso ocorra. A sua primeira investida foi trabalhar pelo  retorno de Marta Suplicy ao PT como candidata a vice de Boulos.

Agora, Lula quer a polarização entre ele e Bolsonaro, em São Paulo, ofuscando assim o candidato Guilherme Boulos. O presidente não admite outra liderança dentro dos partidos de esquerda. É ele que decide. Resta saber até quando?

 

23 de janeiro de 2024

Desgaste político ou eleitoral?

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o orçamento de 2024, mas vetou 5,6 bilhões de emendas parlamentares de comissão.

O desgaste do governo é mais político, porque o Congresso Nacional pode derrubar o veto se não houver alguma compensação. 

Eleitoralmente, o presidente Lula sai ganhando, porque a opinião pública, de um modo geral, é contra a maioria das emendas parlamentares.

Lula decidiu politicamente, pensando nas eleições municipais. Derrubando o veto. os parlamentares ganham voto com a realização de obras em seus redutos eleitorais.

Com o término do recesso parlamentar do Congresso Nacional ,será possível uma melhor avaliação sobre o desdobramento do veto presidencial.


20 de janeiro de 2024

Lula em campanha

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está em plena campanha eleitoral com o objetivo de eleger o maior número de prefeitos e vereadores que vão apoiar o seu governo.

Começou pelo Nordeste, seu principal reduto eleitoral, e onde se sente mais confortável. Nos demais Estados terá alguns problemas e é possível que em algumas cidades o seu partido, o PT, não terá candidato próprio. Terá que compor.

O seu desempenho vai depender muito da solução dos problemas que o País vem enfrentando. Ainda não tem maioria do Congresso para dar sustentação política ao seu governo.

Portanto, até as eleições, Lula não pode se preocupar apenas em eleger os seus candidatos. Terá que trabalhar mais. Infelizmente, o País ainda está dividido na polarização. O seu maior desafio seria pacificar o Pais, o que dificilmente ocorrerá. 

É difícil fazer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente em se tratando de eleição municipal.


13 de janeiro de 2024

Dino saiu ganhando ou perdendo?

 A indicação de Ricardo Lewandowski para ministro da Justiça representa uma derrota para Flávio  Dino  já que o seu candidato Ricardo Cappelli foi preterido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva?

É possível que sim. Cappelli tinha problemas com o PT, mas tinha o apoio do ex-ministro da Justiça, que era da confiança do presidente Lula.

Pode ser também que a indicação de Flávio Dino  para o STF foi uma solução para resolver problemas políticos do presidente Lula, já que o ex-ministro radicalizou o relacionamento do governo com a oposição e com uma parte do PT.

Como ministro do STF, Flávio Dino não terá o mesmo desempenho politico. Vai falar mais nos processos. Já Ricardo Cappelli não será mantido no cargo. Deixa a secretaria geral do Ministério da Justiça ferido e anunciou que agora vai entrar em gozo de férias.

Alguns veículos de comunicação chegaram a anunciar que ele havia pedido exoneração do cargo.Mas em nota ele diz que não e fará a transição do cargo, mesmo sabendo que vai perder espaço com o novo ministro da Justiça.

Política é isso mesmo: a arte de traição quando está em jogo o poder.

Quanto ao ministro Lewandowski, ele se destaca como jurista, mas é questionado sobre o seu desempenho por ocasião do impeachment de Dilma Rousseff.

11 de janeiro de 2024

O futuro político de Rodrigo Pacheco

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ainda não anunciou que será candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. Há uma especulação de que ele poderia entrar na disputa com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula  da Silva, obviamente respaldado pelo PT e demais partidos de esquerda.

Mas é bom lembrar que Rodrigo Pacheco foi eleito senador pelo eleitor conservador de Minas Gerais. Teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para se eleger presidente do Senado.

Foi reeleito presidente do Senado, apoiado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem mantem um bom relacionamento político.

Resta saber como vai se comportar o eleitorado mineiro na sucessão de 2026. Pacheco terá os mesmos votos dos eleitores conservadores que o elegeram senador?

Os petistas mineiros acreditam que ele hoje é um aliado do governo e do próprio partido?

Dífícil responder. Portanto, é incerto o futuro político do senador Rodrigo Pacheco.


9 de janeiro de 2024

Politizaram o 8 de janeiro

Infelizmente, politizaram o 8 de janeiro. A cerimonia, idealizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em defesa da democracia, foi esvaziada pela ausência dos governadores e parlamentares oposicionistas.

Além disso, o evento foi politizado. Lula chegou a dizer, sem citar o nome de Bolsonaro, que o ex-presidente é um golpista.

Já a oposição considerou a cerimonia  como estratégia do PT. Foi um ato que mostrou claramente que o Pais está dividido e polarizado, o que não é bom para a nossa democracia. Deveria ser um movimento de pacificação nacional.   

7 de janeiro de 2024

Lula terá mais problemas em 2024

 Apesar de uma inflação controlada, queda no desemprego e crescimento da econômico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá mais problemas em 2024. Está deixando um rombo de 145 bilhões e quer gastar mais.

A Medida Provisória que trata da desoneração pode ser muito alterada ou devolvida pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco. É um assunto que já foi tratado pelos congressistas. 

A Frente Parlamentar, composta de 145 deputados e 46 senadores, pediu ao presidente do Senado que devolva a Medida Provisória. Caso contrário, ela será derrotada depois do recesso parlamentar.

O governo terá também dificuldades em aprovar a regulamentação da reforma tributária através de leis complementares. O maior problema é saber quem vai pagar mais imposto.

A política externa está sendo muito contestada pela oposição. O maior problema do governo é a falta de apoio politico, porque o Congresso Nacional é mais conservador. Além disso, a articulação política do governo depende muito do Centrão.